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    Desabamento parcial de prédio residencial na Flórida deixa ao menos um morto

    Prefeito de Surfside confirmou à CNN que incidente deixou ao menos uma vítima e outros dez feridos; mais de 80 unidades de resgate estão no local

    Joe Sutton e Paul P. Murphy, da CNN

    Um edifício residencial de vários andares desmoronou parcialmente na manhã desta quinta-feira (24) na comunidade litorânea de Surfside, no sul da Flórida, nos Estados Unidos.

    O prefeito de Surfside, Charles W. Burkett, confirmou à CNN que o incidente deixou pelo menos uma vítima e outros dez feridos foram atendidos no local. 

    Vídeos do local do desabamento mostram enormes pilhas de entulho perto do edifício danificado bem como um grande número de equipes de resgate – mais de 80 unidades participam da operação, segundo o MIami-Dade Fire Rescue.

    O prédio estava passando por reformas no telhado, mas ainda não se sabe se isso foi um fator para o desabamento, relatou o prefeito.

     

    Kimberly Morales disse à CNN que mora no prédio do outro lado da rua do desabamento e foi acordada por alarmes de prédios disparando e por pessoas batendo em sua porta.

    “Acordei todos na casa porque, quando olhei pela janela vi as pessoas lá fora”, disse ela à CNN. “Disse a todos que se apressassem e saíssem do prédio.”

    Morales disse que não ouviu o prédio vizinho desabar, mas quando saiu, viu que uma parte significativa do edifício estava faltando. Ela agora está em um centro comunitário com outros desabrigados.

    ‘Nos EUA, os edifícios não desabam’, diz prefeito 

    Ao comentar o caso à CNN, o prefeito classificou a situação como “uma catástrofe terrível”. “Nos Estados Unidos, os edifícios simplesmente não desabam”, disse o prefeito. 

    Equipes de resgate estão no local, localizado no número 8777, da Collins Avenue, uma região valorizada de Surfside – a alguns quilômetros ao norte de Miami Beach. 

    “Prédios não caem dessa maneira nos Estados Unidos. Havia, sim, reformas no prédio, mas isso acontece em todo prédio. Fui informado que dez pessoas foram feridas e atendidas no local. Destas, duas foram enviadas a um hospital e uma morreu no hospital. Este prédio não cairia, apenas se alguém modificasse a sua edificação por dentro”, disse o prefeito.

    ‘Vimos uma nuvem de poeira vindo em nossa direção’

    Shmuel Balkany estava passeando com seus irmãos e cachorro quando ouviu “um grande estrondo”, disse ele à ReliableNewsMedia.

    “Pensamos que era uma motocicleta e quando nos viramos vimos uma nuvem de poeira vindo em nossa direção. E ficamos: o que está acontecendo? Começamos a correr para lá. Nós puxamos nossas camisas sobre o rosto para não ficarmos com poeira em nossos olhos”

    “O que vimos desde o início foi uma enorme nuvem de fumaça e muito barulho”, acrescentou Mich Balkany.

    “Nós vimos isso acontecer. Foi de longe a coisa mais horrível que eu já vi. Eu estava vivo no 11 de setembro. Não vi isso acontecer na vida real. Esta é a coisa mais próxima que posso relacionar com o 11 de setembro “, disse Mich. “Isso é algo absolutamente insano”.

    Shmuel Balkany acrescentou: “Temos amigos que têm família que moram no prédio. Nem mesmo sabemos se eles estão bem. Alguns deles estão bem. Não sabemos se o resto está bem.”

    “É muito chocante. Estamos abalados. Estamos bastante abalados. Não estamos conseguindo processar isso em nossas mentes ainda”, disse Shmuel Balkany.

    David Shaw, do Alabama, estava visitando a comunidade litorânea e relatou à imprensa que “o prédio vizinho ao nosso desabou”.

    “O prédio balançou e então olhei pela janela. Não dava para ver. Pensei que fosse, tipo, uma tempestade ou algo se aproximando”, disse ele. “Quando a poeira baixou, os fundos … dois terços do prédio haviam sumido, estava no chão.”

    Os bombeiros logo bateram na porta de Shaw, dizendo-lhe para deixar o local. “Então, juntamos nossas coisas e partimos”, disse ele.

    Enquanto os primeiros socorros vasculhavam a cena do desabamento, tempestades se formavam no oeste em direção à área costeira de Miami na manhã de quinta-feira, o que poderia impactar as atividades de busca e resgate.

    Michelle Krupa, da CNN, contribuiu para esta reportagem.

    (Esse texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)