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    Biden se reunirá com o presidente do Afeganistão enquanto a violência aumenta

    Em seu primeiro encontro face a face, Biden tentará reassegurar Ghani e Abdullah do apoio dos EUA ao povo afegão

    O presidente dos EUA, Joe Biden
    O presidente dos EUA, Joe Biden Foto: Kevin Lamarque/Reuters (4.jun.2021)

    Humeyra Pamuk, da Reuters

    O presidente dos EUA, Joe Biden, se reunirá na Casa Branca com o presidente afegão Ashraf Ghani e o presidente do Conselho Superior de Reconciliação Nacional do Afeganistão, Abdullah Abdullah, na sexta-feira para discutir a retirada das tropas dos EUA em meio a uma onda de combates entre as forças afegãs e o Taleban em todo o país.

    Em seu primeiro encontro face a face, Biden tentará reassegurar Ghani e Abdullah do apoio dos EUA ao povo afegão, incluindo assistência diplomática, econômica e humanitária, disse a Casa Branca em um comunicado. Biden também vai repetir sua promessa de garantir que o país nunca se torne um porto seguro para grupos terroristas.

    “A visita do presidente Ghani e do Dr. Abdullah destacará a parceria duradoura entre os Estados Unidos e o Afeganistão à medida que a retirada militar continua”, disse a Casa Branca.

    No entanto, desde a decisão de Biden em abril de retirar todas as tropas dos EUA antes de 11 de setembro para encerrar a guerra mais longa da América após quase 20 anos de conflito, pelo menos 30 distritos foram tomados pelo Taleban.

    O grupo fez uma campanha para expandir sua influência em todo o país quando os Estados Unidos começaram a retirar suas tropas em 1º de maio, fecharam algumas bases e as entregaram ao governo afegão.

    O Taleban não estava imediatamente disponível para comentar e não houve reação imediata do escritório de Ghani.

    Mas um alto funcionário afegão disse que o presidente afegão buscará garantias dos Estados Unidos sobre seu apoio contínuo às forças de segurança afegãs após a retirada.

    A visita também viria em face do lento progresso nas negociações entre o Taleban e representantes do governo afegão no Catar. Autoridades levantaram preocupações sobre as negociações em espera e disseram que o Taleban ainda não apresentou uma proposta de paz por escrito que poderia ser usada como ponto de partida para negociações substantivas.

    Em maio, analistas de inteligência dos EUA divulgaram uma avaliação de que o Taleban “retrocederia muito” no progresso feito nos direitos das mulheres afegãs se os extremistas islâmicos recuperassem o poder nacional.