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    ‘Não foi pago um centavo e nem vai ser’, diz Queiroga sobre Covaxin

    Ministro da Saúde afirmou, nesta quinta-feira (24), que a compra da vacina indiana está em avaliação pelo setor jurídico da pasta

    Governo brasileiro nega irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin
    Governo brasileiro nega irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin Foto: Pallava Bagla - 12.jun.2021/Corbis via Getty Images

    Lucas Rocha e Carla Bridi, da CNN

    Em entrevista nesta quinta-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a compra da vacina indiana Covaxin, desenvolvida pela farmacêutica indiana Bharat Biotech, está em avaliação pelo setor jurídico da pasta. “Não foi pago um centavo e nem vai ser. Essa questão está no jurídico”, disse Queiroga.

    A negociação do Ministério da Saúde para a aquisição da Covaxin está na mira de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), além da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério Público Federal e da própria CPI da Pandemia.

    O ministro afirmou que atua na antecipação das doses das vacinas que possuem o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A preocupação do Ministério da Saúde com esse assunto Covaxin é zero. Zero. Estamos trabalhando para antecipar as doses das vacinas que têm registro definitivo da Anvisa e as que tem registro emergencial e a Covaxin está na rubrica da Sputnik, a mesma coisa, igualzinho. Então não é motivo de preocupação para o ministro da Saúde”, disse.

    Para Queiroga, a investigação sobre a compra da vacina indiana não influencia na compra de outros imunizantes. “Não está prejudicando nada. A gente já comprou 630 milhões de doses de vacinas e a campanha de vacinação do Brasil está indo muito bem e a população brasileira confia e acredita que até setembro nós teremos a nossa população acima dos 18 anos vacinada com a primeira dose, e até o final do ano, toda a população acima dos 18 anos será vacinada”, afirmou.

    Queiroga comentou a denúncia do servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Fernandes Miranda, que afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal ter sofrido pressão de superiores para assegurar a importação da vacina Covaxin. “A minha função é conduzir o Ministério da Saúde e adquirir doses de vacinas, que já temos mais de 600 milhões, para vacinar a população brasileira. E me preparar para o ano de 2022. Essas questões do Palácio do Planalto foram colocadas pelo ministro Onyx Lorenzoni, vocês podem conversar com ele”, disse.