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    Reforma administrativa pode ser votada até setembro na Câmara, diz Lira

    Para Lira, o tema deve gerar "discussões acaloradas" porque faz parte da bandeira de alguns partidos da Câmara

    Estadão Conteúdo

     

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa pode ser aprovada, em dois turnos, até o início de setembro pela Câmara, segundo a perspectiva do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

    “Eu tenho uma reunião na segunda-feira à noite com o relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA), e o presidente da comissão, deputado Fernando Monteiro (PP-PE), para que a gente tenha o plano de trabalho sobre essas discussões”, disse Lira em live promovida pelo Jota.

    E acrescentou: “É possível que, entre em recesso que nós vamos ter, entre o final de agosto e começo de setembro, a Câmara já envie para o Senado e o Senado tenha até o final do ano (para) entregar para o Brasil uma reforma administrativa.”

     

    Para Lira, o tema deve gerar “discussões acaloradas” porque faz parte da bandeira de alguns partidos da Câmara.

    Novo Bolsa Família

    Sobre a criação de novo programa social, que poderá substituir do Bolsa Família, Lira disse que o governo precisa enviar logo o projeto que irá criar o novo programa de renda mínima no País. Ele destacou ser necessário encontrar fontes orçamentárias para que o programa se sustente.

    “Nós temos prazos, temos limitações legais, circunstâncias que realmente são impostas e que temos de atentar. Penso que muito rapidamente o governo deve estar mandando as alternativas para que a Câmara, se possível, ainda neste primeiro semestre faça as primeiras votações de uma preparação para que, logo após o recesso, venha justamente o modo legal e legislativo proposto pelo Executivo”, disse.

    Para ele, o programa precisa ser mais inclusivo. “Não será feito nenhum programa de renda que desrespeite o teto de gastos”, disse.

    Setor fiscal, emprego e impeachment

    Lira afirmou ainda que o Brasil precisa dar demonstrações claras de que tem rigor fiscal.

    O presidente da Câmara disse acreditar que, no ritmo que a economia anda, com a criação de empregos, o número de desempregados poderá chegar a 8 milhões antes das eleições de 2022.

    E voltou a dizer ainda, na mesma live, que não há condições políticas para impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

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