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    ‘Esperamos aumento no número de casos de Covid no inverno’, diz médica do Incor

    Cardiologista e intensivista do InCor e da Rede D’Or, Stephanie Rizk falou à CNN sobre o novo perfil de internados por Covid-19

    Anna Gabriela Costa, da CNN, em São Paulo. Produzido por Jorge Fernando Rodrigues e Layane Serrano

    O inverno começa nesta segunda-feira (21), e a nova estação traz preocupação aos especialistas sobre o aumento no número de casos de Covid-19 no Brasil. Em entrevista à CNN, neste domingo (20), a cardiologista e intensivista do InCor e da Rede D’Or Stephanie Rizk trouxe o alerta para o aumento de contaminações pela doença neste período. 

    “É sabido que o inverno é a estação das doenças respiratórias, bem como aumenta também o número de doenças cardiovasculares, o tempo é mais seco e as baixas temperaturas propiciam isso. É urgente que as pessoas vão aos postos vacinar também contra a gripe, não deixem de tomar, é tao importante quanto tomar a vacina da Covid-19”, disse. 

    De acordo com a cardiologista, junho do ano passado registrou um aumento no número de casos de Covid-19; com isso ela reforça os cuidados para este período. 

    “Amanhã começa o inverno, em junho do ano passado tivemos um aumento de casos, justamente por começar o inverno.  Então junho chegando temos que aumentar ainda mais o cuidado em todos os aspetos; e sim, tome a vacina da gripe também”, afirmou Rizk. 

    Neste sábado (19), o Brasil atingiu a marca de 500 milhões de mortes causadas pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram registradas 1.025 mortes e 44.178 novos casos da doença, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) emitidos neste domingo. 

    A médica destacou que o perfil de internados pela Covid-19 foi se modificando, de acordo com o ritmo de vacinação no Brasil. 

    “O ritmo da vacinação decrescendo na idade acaba internando gente mais jovem. Os pacientes vêm com uma gravidade um pouco maior, as novas variantes por aí que geram uma certa angustia. Gente de 30 anos, às vezes sem comorbidades, infelizmente evolui de uma forma grave. Muita gente chegando em uma situação pré-intubação, antes a gente não via isso. O perfil vai mudando”, alerta a cardiologista.

    Stephanie Rizk, cardiologista e intensivista do InCor e da Rede D’Or (20.jun.21)
    Stephanie Rizk, cardiologista e intensivista do InCor e da Rede D’Or (20.jun.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

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