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    Após 500 mil mortos, ONG faz protesto com rosas em praia no Rio; veja fotos

    O número de mortos no Brasil equivale a cinco estádios do Maracanã lotados

    Isabelle Resende, da CNN, no Rio de Janeiro

    Em memória dos mais de 500 mil brasileiros mortos pela Covid-19, a ONG Rio de Paz transformou as areias da praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, em um imenso roseiral.

    As rosas vermelhas fincadas nas areias, em formato de cruz, também são uma forma de protesto contra o governo federal. O número de mortos no Brasil equivale a cinco estádios do Maracanã lotados.

    “Como podemos isentar de responsabilidade o presidente da República e a parte da população que foi cúmplice dos seus crimes contra a vida?”, questiona o presidente da Rio de Paz, Antônio Carlos Costa. 

    “A sociedade e o poder público brasileiros precisam com celeridade responder questão de fundamental importância para que nunca mais tragédias dessa natureza se repitam: onde erramos?”, questiona o presidente da Rio de Paz. 

     

    Para ele, parte da sociedade também é responsável pelo agravamento da crise sanitária. “Há uma cumplicidade da sociedade. “Milhões de brasileiros mantiveram-se calados diante do péssimo exemplo do presidente da república. Bolsonaro teria sido freado há muito mais tempo se não fosse a cumplicidade fanática dos que lhe dão apoio político”, analisa o presidente da ONG. 

    Pelo twitter, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se manifestou sobre as 500 mil mortes. Ele prestou solidariedade às pessoas que perderam seus entes queridos e disse que trabalha incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano. 

    O governador do Rio, Claudio Castro, e o prefeito, Eduardo Paes, também lamentaram as mais de 500 mil vidas perdidas para a covid. Castro ressaltou que a vacinação é a esperança para enfrentar a pandemia e Paes se solidarizou com familiares das vítimas. 

    Já o presidente Jair Bolsonaro, que esteve na formatura de militares da Escola Naval, na manhã de sábado, no Rio, se manteve em silêncio e não falou com a imprensa.