Filipe Martins pede ao STF para depor na CPI da Pandemia como investigado
O caso de Martins foi sorteado no STF para o juiz Alexandre de Moraes, que vai definir se acata ou não o pedido
O assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal para ele dar depoimento à CPI da Pandemia na condição de investigado.
Martins foi convidado a depor à comissão como testemunha, o que o impede de deixar de responder perguntas.
Com sua tentativa de se tornar investigado, o assessor do Palácio do Planalto pede o direito deixar de responder perguntas que possam o incriminar, encerrar o depoimento quando quiser e ser acompanhado de seus advogados durante sua participação na CPI.
O caso de Martins foi sorteado no STF para o juiz Alexandre de Moraes, que vai definir sobre acatar ou não o pedido.
Réu
Além de estar envolvido nas investigações da CPI da Pandemia, Filipe Martins se tornou réu em processo que julga um suposto gesto ligado a supremacistas brancos feito pelo assessor da presidência em audiência no Congresso.
Segundo o juiz da 12ª Vara Federal de Brasília, que julga o caso, Filipe Martins tinha “consciência do conteúdo do significado e da ilicitude do ato praticado.”