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    Recusa de Trump em reconhecer derrota pode atrasar vacinação, diz Biden

    Presidente eleito disse que, se tiver que aguardar até 20 de janeiro para começar a planejar, distribuição pode demorar

    Joe Biden fala à imprensa em Wilmington, Delaware
    Joe Biden fala à imprensa em Wilmington, Delaware Foto: Kevin Lamarque/Reuters (16.nov.2020)

    da CNN*

    Em um pronunciamento à imprensa na tarde desta segunda-feira (16), o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a recusa do atual mandatário Donald Trump em reconhecer a derrota e compartilhar informações de governo pode atrasar a distribuição de uma potencial vacina contra Covid-19. 

    “Conseguir a vacina e conseguir a vacinação, no entanto, são duas coisas diferentes”, disse. “Se tivermos que esperar até 20 de janeiro para começar a planejar a vacinação, isso nos coloca para trás”.

    Biden falou do anúncio recente da farmacêutica Moderna, que obteve quase 95% de eficácia nos testes de um imunizante. 

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    O democrata teve uma reunião mais cedo com alguns dos principais empresários do país. Segundo ele, os líderes concordam que, quanto antes a equipe do presidente eleito ganhar acesso aos planos da administração Trump para a vacina, “essa transição avançaria de maneira suave” mais rapidamente.

    “Como conseguimos 300 milhões de norte-americanos vacinados? É uma tarefa enorme para executar”, disse. “Mais pessoas podem morrer se nós não nos coordenarmos”. 

    Ele disse esperar que Trump seja “ligeiramente mais razoável” antes da data da posse, marcada para 20 de janeiro. 

    Mais cedo, o presidente voltou a afirmar no Twitter, sem evidências, que foi o vencedor da eleição.

    Biden convocou a entrevista coletiva para falar de seus planos para a economia. Ele pediu que o Congresso se reúna em breve para aprovar um novo pacote de ajuda econômica para enfrentar os impactos causados pelo aumento nos casos de Covid-19. 

    A negociação de um pacote semelhante se arrasta há meses. 

    (*Com informações da CNN Internacional e da Reuters)