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    Bolsonaro extingue embaixadas na África e no Caribe criadas em governos do PT

    Itamaraty já havia sinalizado o fechamento dos sete postos diplomáticos, que terão suas funções acumuladas por outras representações em suas regiões

    Diego Freire, , da CNN, em São Paulo

    Em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (14), o governo federal fechou oficialmente sete representações brasileiras na África e no Caribe, acumulando seus serviços em outros postos diplomáticos da região. O ato foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o chanceler Ernesto Araújo.

    Desde 2019, Araújo e circulares do Itamaraty já haviam sinalizado o encerramento das embaixadas e iniciado o processo de fechamento dos escritórios. Todas elas foram abertas durante os governos Lula e Dilma.

    Na África, serão fechadas as embaixadas do Brasil em Freetown (Serra Leoa) e Monróvia (Libéria), que passam a funcionar de forma acumulada na embaixada em Acra (Gana).

    Na região do Caribe, as embaixadas em Saint John (Antígua e Barbuda), Saint George´s (Granada), Roseau (Dominica), Basseterre (São Cristóvão e Névis) e Kingstown (São Vicente e Granadainas) deixarão de existir. Todos os escritórios terão suas representatividades transferidas para a embaixada de Bridgetown (Barbados). 

    A publicação do Diário Oficial não é explícita sobre o realocamento ou desligamento dos funcionários que atuavam nos postos diplomáticos fechados. O ato apenas afirma que o Ministério das Relações Exteriores “adotará as medidas administrativas necessárias ao cumprimento do disposto neste decreto”.

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