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    OMS diz que necessidades na Faixa de Gaza ainda “são muito maiores” após entrada de caminhões em Rafah

    20 caminhões levaram ajuda humanitária para a região após uma breve abertura da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito

    Eve BrennanCaroline Farajda CNN

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    Na manhã deste sábado (21), a passagem da fronteira de Rafah foi aberta por um curto período para permitir que 20 caminhões de ajuda humanitária, vindos do Egito, entrassem na Faixa de Gaza.

    Embora muitos tenham saudado a breve reabertura, grupos de direitos humanos reforçam que a região precisa desesperadamente de mais ajuda.

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi um dos que alertaram neste sábado que “as necessidades são muito maiores”.

    Tedros, numa publicação nas redes sociais, disse que, para “atender às necessidades urgentes de saúde de todas as pessoas em Gaza”, a OMS apelava a passagem segura de comboios de ajuda adicionais através do enclave, à proteção de todos os trabalhadores humanitários e a um acesso sustentado para ajuda à saúde.

    Segundo a OMS, os suprimentos incluem “medicamentos e suprimentos para traumas para 1.200 pessoas e bolsas portáteis para traumas para estabilização no local de até 235 pessoas feridas”.

    “Incluem também medicamentos e tratamentos para doenças crônicas para 1.500 pessoas e medicamentos essenciais básicos e suprimentos de saúde para 300.000 pessoas durante três meses”, disse a OMS.

    A organização disse estar trabalhando com a Cruz Vermelha do Egito e da Palestina para garantir a passagem segura dos fornecimentos e a sua entrega a hospitais e instalações de saúde. Os hospitais dentro de Gaza já atingiram o “ponto de ruptura” devido à escassez, afirmou a OMS.

    Veja também: Ataque a hospital deixou ao menos 471 mortos, diz Ministério da Saúde da Palestina

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