Israel pede que cidadãos do país deixem a Jordânia e o Egito
Estado ainda desaconselhou qualquer viagem não essencial ao Marrocos, segundo comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu
Israel desaconselhou neste sábado (21) todas as viagens à Jordânia e ao Egito e pediu que os cidadãos que estão nos dois países “partam imediatamente”, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O aviso para idas ao Marrocos aumentou para o nível 3, desaconselhando “qualquer viagem não essencial ao país”.
“Dada a guerra em curso, estamos testemunhando um aumento significativo nos protestos anti-Israel nos últimos dias em países de todo o mundo, e em particular nos países árabes do Médio Oriente”, dizia o comunicado, acrescentando que “a hostilidade e a violência têm foram exibidos contra símbolos judaicos e israelenses”.
Israel “lutará até a vitória”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu “lutar até a vitória” na Faixa de Gaza, sinalizando que não haveria pausa no bombardeio militar e na esperada invasão do enclave após o Hamas libertar dois reféns dos Estados Unidos.
O grupo radical islâmico Hamas, que governa Gaza, libertou na última sexta-feira (20) as norte-americanas Judith Tai Raanan, de 59 anos, e sua filha Natalie, de 17 anos, que foram sequestradas após o ataque terrorista em 7 de outubro.
“Dois dos nossos sequestrados estão em casa. Não vamos desistir do esforço para devolver todas as pessoas sequestradas e desaparecidas”, disse Netanyahu.
“Ao mesmo tempo, continuaremos lutando até a vitória”, prosseguiu.
Análise: Os planos de Israel para Gaza após a guerra
*Com informações da Reuters