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    Guarda Nacional ativa nos EUA equivale a tropas no Iraque, Síria e Afeganistão

    Mais de 17 mil membros foram acionados e estão prontos para auxiliar as forças de segurança estaduais a conter os protestos

    Enquanto milhares de pessoas tomam as ruas de diversas cidades dos Estados Unidos em protestos por justiça para George Floyd — homem negro que foi morto por um policial branco durante uma abordagem —, mais de 17 mil membros da Guarda Nacional estão prontos para auxiliar as forças de segurança estaduais. Este número representa, aproximadamente, a mesma quantidade de tropas norte-americanas em atuação neste momento no Iraque, na Síria e no Afeganistão.

    Até segunda-feira (1º), quase metade dos EUA empregou membros da Guarda Nacional para responder às agitações civis: Arizona, Alasca, Califórnia, Colorado, Flórida, Geórgia, Illinois, Indiana, Kentucky, Michigan, Minnesota, Carolina do Norte, Nevada, Ohio, Pensilvânia, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Tennessee, Texas, Utah, Virginia, Washington e Wisconsin, além do distrito de Columbia.

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    Cerca de 45 mil membros da Guarda Nacional já atuam para auxiliar os trabalhos de resposta à pandemia do novo coronavírus nos 50 estados do país, elevando o total de soldados e aviadores ativos do grupo hoje para 66,7 mil.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na segunda que o país está tomando novas medidas para reprimir os protestos. “Primeiro, estamos encerrando os tumultos e a ilegalidade que se espalhou por nosso país”, afirmou ele, que também recomendou aos governadores implementar a Guarda Nacional para “dominar as ruas”.

    O governador da Geórgia, Brian Kemp, que empregou mais de 3 mil soldados da Guarda Nacional no sábado, disse no Twitter que “esses soldados cidadãos altamente treinados atuarão em parceria [com] os policiais para preservar a paz e proteger o povo da Geórgia em todos os cantos do nosso grande estado”.

    No domingo, Kemp compartilhou imagens de veículos militares enfileirados e retuitou fotos da Guarda Nacional da Geórgia treinando com escudos e cassetetes nas mãos.

    O emprego em massa dos soldados da Guarda Nacional surge em meio ao sétimo dia de protestos nos EUA contra a morte de George Floyd e a brutalidade policial no país. Derek Chauvin, o policial que pressionou o joelho contra o pescoço da vítima, foi demitido da corporação e acusado de homicídio. Mas os manifestantes argumentam que isso não é o suficiente e exigem que os outros três agentes envolvidos no caso também respondam pelo crime.

    (Texto traduzido, clique aqui e leia o original em inglês.)

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