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    Presidente do Mali renuncia após ser preso por motim militar

    Ibrahim Boubacar Keita fez breve discurso na rede estatal dizendo que 'não quer que sangue seja derramado para me manter no poder"

    Paul Lorgerie e Aaron Ross, da Reuters

    O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, declarou nesta terça-feira (18) que está renunciando e dissolvendo o parlamento, horas depois de ser preso por soldados amotinados.

    “Não quero que sangue seja derramado para me manter no poder”, disse Keita, em um breve discurso transmitido pela televisão estatal.

    A crise política do país se acentuou em maio, desde que a Justiça do Mali anulou o resultado de eleições parlamentares, o que permitiu que o partido de Ibrahim Keïta ocupasse a maior parte das vagas abertas.

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    A coalizão no Mali por trás dos protestos em massa pedindo a renúncia do presidente garante que a detenção de Keita por soldados amotinados “não foi um golpe militar, mas uma insurreição popular”.

    “O IBK não queria ouvir seu povo. Até propusemos uma alternativa, mas ele respondeu com assassinatos”, disse à Reuters Nouhoum Togo, porta-voz da coalizão M5-RFP, referindo-se a Keita por suas iniciais.

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