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    Ajuda humanitária é urgente, e o Brasil vai defender cessar-fogo em reunião no Egito

    Tarefa da Embaixada do Brasil no Cairo tem sido monitorar e acompanhar o cotidiano das cerca de 30 pessoas que aguardam a abertura da fronteira da Faixa de Gaza com o Egito

    Leandro Resendeda CNN , São Paulo

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    O Ministro Conselheiro da Embaixada do Brasil no Egito, Bernardo Brasil, afirmou à CNN que a cúpula de países que se reunirá no Cairo, capital egípcia, discutirá ajuda humanitária às pessoas que estão isoladas em casa, mas que o país não irá desistir de apostar em um cessar-fogo imediato do conflito. Além da cúpula, o foco do trabalho tem sido manter contato com os cerca de 30 brasileiros que aguardam para serem retirados da Faixa de Gaza.

    Segundo ele, que é o segundo na hierarquia da Embaixada brasileira, a reunião que terá Brasil, Irã, Turquia, Espanha e outros países neste final de semana não irá “por uma mágica” dar um fim ao conflito, mas vai dar “um passo em direção ao diálogo”.

    “Vamos também ouvir o que os outros países querem propor, quem está nessa mesa de conversa com o Brasil. Mas é sem dúvida que a entrada da ajuda humanitária é um dos pontos mais urgentes”, afirmou o Ministro Conselheiro.

    A grande tarefa da Embaixada do Brasil no Cairo tem sido monitorar e acompanhar o cotidiano das cerca de 30 pessoas que aguardam a abertura da fronteira da Faixa de Gaza com o Egito para poderem sair da região mais afetada pelo conflito.

    Os relatos, segundo o diplomata Bernardo Brasil, demonstram que o grupo está cansado e amedrontado, mas com uma grande “resiliência”. “São muitas crianças que vemos nos vídeos, nos áudios, e elas ainda conseguem brincar. Na adversidade, o ser humano ainda revela algo de puro”, contou o Ministro Conselheiro.

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