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    Com sistema de saúde 100% em uso, Paraguai aumenta restrições contra Covid-19

    Governo reduziu trabalho presencial ao mínimo indispensável de pessoas, determinou toque de recolher entre 20h e 5h e suspendeu aulas presenciais

    Sanie López Garelli, da CNN

    O governo do Paraguai anunciou no domingo (14) a assinatura de um decreto presidencial que determina novas restrições para evitar o colapso do sistema de saúde por falta de leitos nos hospitais em meio à saturação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) devido à crise do Covid-19.

    O anúncio foi feito por três ministros do Poder Executivo: Saúde, Educação e Interior. O Paraguai chegou a um ano do primeiro caso do novo coronavírus em meio a uma de saúde e política – a oposição pede o impeachment do presidente Mario Abdo Benítez.

    “Os serviços de saúde estão, infelizmente, cheios e as UTIs estão quase… os serviços públicos e privados estão 100% ocupados”, alertou o ministro da Saúde, Júlio Borba.

    Algumas das restrições anunciadas entrarão em vigor a partir desta segunda-feira (15) e outras a partir de quinta-feira (18).

    Borba informou que o novo decreto prevê que a partir desta segunda-feira as atividades de trabalho serão reduzidas ao mínimo indispensável de pessoas, tanto para o setor público como privado. O responsável pela pasta da saúde adiantou que a prática de esportes amadores e de contato será suspensa.

    O ministro do Interior, Arnaldo Giuzzio, anunciou a proibição de circulação entre 20h e 5 da manhã. Na capital, Assunção, e outras 23 cidades consideradas “zonas vermelhas” devido ao aumento das infecções, a medida entrará em vigor na quinta-feira e valerá até o dia 4 de abril.

    Já o  ministro da Educação, Juan Manuel Brunetti, acrescentou que a partir de quinta as aulas presenciais serão suspensas nestas 24 localidades consideradas “zonas vermelhas” e serão ministradas virtualmente.

    O Ministério da Saúde informou no domingo (14) que o Paraguai registra um total de 3.476 pessoas mortas por Covid-19, 1.387 pacientes internados e 349 pessoas em UTIs. O total de casos confirmados no país, segundo o governo, é de 180.014.

    (Texto traduzido; leia o original em espanhol)

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