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    Lula pede para a diplomacia brasileira não desistir de mobilização pelo fim da guerra

    Ideia é apresentar uma nova resolução ou um comunicado público assinado pelos países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU

    Gustavo Uribe

    Mesmo com o embargo dos Estados Unidos à resolução do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para a diplomacia brasileira se manter mobilizada pela pacificação do conflito entre Israel e Hamas.

    Segundo relatos feitos à CNN, Lula tem pregado a necessidade de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) –presidido pelo Brasil durante todo o mês de outubro– não se omitir neste momento.

    Vídeo: Veto mostra que Conselho de Segurança falhou, diz representante do Brasil na ONU

    A ideia é apresentar uma nova resolução ou um comunicado público assinado pelos países que fazem parte do seleto grupo.

    Um dos argumentos utilizados por diplomatas americanos é o de que a resolução brasileira poderia ganhar o apoio dos Estados Unidos em segundo momento. O presidente Joe Biden fora de Israel geraria menos desconforto diplomático para os americanos.

    Lula também tratou sobre a guerra numa reunião por videoconferência com ministros palacianos na manhã desta quinta-feira (19).

    O petista reafirmou a necessidade de integrantes do governo serem cautelosos em afirmações públicas, evitando criar embaraços em momento considerado sensível.

    O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, representará o Brasil na reunião chamada pelo Egito para discutir a situação na Faixa de Gaza. O encontro está marcado para sábado (21).

    O evento foi convocado em meio à escalada do conflito entre o Hamas e Israel. O esforço é na tentativa de evitar que o combate se espalhe pelo Oriente Médio. Além do Brasil e Egito, também devem participar Iraque, Turquia e Catar.

    Lula tem defendido que se aguarde o resultado do encontro para uma nova reunião no âmbito do Conselho de Segurança da ONU.

    A avaliação de integrantes da diplomacia brasileira é de que o conflito em Israel tem mais chances de ser amenizado com tratativas com a comunidade árabe do que no âmbito das superpotências mundiais.

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