Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    200 mil mortes: Covid-19 causou mais óbitos nos EUA que 5 guerras somadas

    Desde a primeira morte por Covid-19 relatada nos Estados Unidos, em 6 de fevereiro, mais de 858 pessoas morreram por dia, em média, devido à doença

    Drive-thru de testes para o coronavírus operando no bairro do Queens, em Nova York, Estados Unidos
    Drive-thru de testes para o coronavírus operando no bairro do Queens, em Nova York, Estados Unidos Foto: Luiza Duarte/ CNN

    Holly Yan, da CNN

    O que aconteceu nesta terça-feira (22) parecia impossível para muitos americanos há seis meses.

    Quando o Dr. Anthony Fauci, imunologista da Casa Branca, previu em março que a Covid-19 poderia matar 200 mil pessoas nos Estados Unidos, foi acusado de alarmismo. O país, porém, alcançou o marco sombrio antes do que alguns especialistas previram.

    Leia também:
    Embaixador chinês na ONU chama resposta dos EUA à Covid-19 de ‘fracasso total’

    Estados Unidos atingem 200 mil mortos pela Covid-19

    Desde a primeira morte por Covid-19 relatada nos Estados Unidos, em 6 de fevereiro, mais de 858 pessoas morreram por dia, em média, devido à doença.

    A Covid-19 é agora a segunda principal causa de morte nos Estados Unidos, logo após as doenças cardíacas, de acordo com o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Universidade de Washington.

    A doença já matou mais pessoas nos Estados Unidos do que o número de americanos que morreram em batalha durante as cinco guerras mais recentes combinadas: a Guerra da Coreia (cerca de 36 mil mortos americanos), a Guerra do Vietnã (cerca de 58 mil mortes), a Guerra do Iraque (cerca de 4.500 mortes), a Guerra do Afeganistão (cerca de 2.400 mortes) e a Guerra do Golfo (entre 100 e 200 mortes).

    A perda de vidas é como sofrer os efeitos do furacão Katrinas. Ou o equivalente a ataques de 11 de setembro todos os dias por 66 dias.

    Segundo um levantamento, o país pesquisadores projetam cerca de 180.000 mortes adicionais por COVID-19 até 1º de janeiro.