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    Dois alpinistas morrem de exaustão no Monte Everest

    A dupla, formada por um americano e um suíço, foi encontrada em pontos diferentes da montanha; foram as primeiras mortes no pico nesta temporada

    Reuters

    Um alpinista suíço e um americano morreram no Monte Everest, disseram funcionários de uma empresa de escalada nesta quinta-feira (12). As duas mortes são as primeiras fatalidades no pico mais alto do mundo nesta temporada.

    Abdul Waraich, de 41 anos, da Suíça, e o americano Puwei Liu, 55, morreram de exaustão enquanto desciam as encostas da montanha de 8.848,86 metros (cerca de 29.031,69 pés) nesta quarta-feira (11), disse o gerente da empresa Seven Summit Treks, Thaneshwar Guraga, que fornecia apoio aos escaladores.

    “Sherpas [etnia que vive nas montanhas do Nepal e costumam ajudar alpinistas] foram enviados com suprimentos e oxigênio, mas infelizmente eles não puderam salvá-los”, disse Guraga.

    Waraich, que estava descendo depois de chegar ao cume, morreu perto do cume sul, segundo Chhang Dawa, outro funcionário da empresa.

    Liu não conseguiu chegar ao cume do Everest e morreu na descida perto de um campo de 7.900 metros (25.918 pés) ao Sul após sofrer uma espécie de cegueira provocada pela neve e e, disse Dawa em um post nas redes sociais.

    O Everest foi escalado por mais de 6 mil alpinistas desde que foi conquistado pelo neozelandês Edmund Hillary e pelo sherpa Tenzing Norgay, em 1953. Pelo menos 311 pessoas morreram em suas encostas.

    O Nepal emitiu um recorde de 408 autorizações para escalar o Everest na temporada de escalada de abril a maio após o fechamento do ano passado devido à pandemia do coronavírus

    (Reportagem de Gopal Sharma; editando por Sanjeev Miglani e Robert Birsel)

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