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    Incêndio em hospital de Bagdá, no Iraque, deixa pelo menos 82 mortos

    Outras 110 pessoas ficaram feridas no Hospital Ibn al-Khatib; O fogo começou depois que tanques de oxigênio explodiram no local

    Mohammed Tawfeeq, da CNN

    Pelo menos 82 pessoas morreram em um incêndio em um hospital na noite de sábado (24) na capital do Iraque, Bagdá, disse o Ministério do Interior iraquiano neste domingo (25).

    Outras 110 pessoas ficaram feridas no incêndio no Hospital Ibn al-Khatib, de acordo com o porta-voz do ministério, o major-general Khaled Al-Muhanna.

    O incêndio começou depois que tanques de oxigênio explodiram, duas autoridades de saúde do hospital disseram à CNN.

    Vídeos de mídia social mostraram cenas caóticas enquanto os bombeiros lutavam para apagar o incêndio e os profissionais de saúde tentavam evacuar os pacientes. Pessoas de todo o Iraque são encaminhadas para o hospital no sudeste de Bagdá, incluindo muitos com Covid-19.

    “As equipes de defesa civil ainda estão no local do acidente, investigando as causas que levaram a este incêndio, que causou a morte de muitos pacientes e seus acompanhantes”, segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde do Iraque na manhã deste domingo.

    O ministério disse que trabalhadores de saúde e equipes de defesa civil conseguiram salvar pelo menos 200 pessoas, incluindo pacientes, e teriam um número exato de mortos e feridos posteriormente.

    O primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi, disse que o incêndio no hospital foi “um crime” e insistiu que os responsáveis deveriam ser responsabilizados, de acordo com um comunicado divulgado por seu gabinete.

    “Dirigi uma investigação imediata e interrogatório ao chefe do hospital, ao chefe de segurança e manutenção e a todos os envolvidos até que a negligência seja encontrada e responsabilizada”, disse Al-Kadhimi no comunicado. Ele acrescentou que havia pedido os resultados em 24 horas.

    O primeiro-ministro declarou um período de luto nacional pelos mortos.

    A Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para o Iraque, Jeanine Hennis-Plasschaert, expressou “choque e dor com a enormidade do trágico incidente” que afetou os pacientes da Covid-19 no hospital, de acordo com um comunicado de seu escritório no domingo.

    Vinte e oito das vítimas estavam sendo tratadas em enfermarias Covid-19 da UTI, disse Ali Akram al-Bayati, do Alto Comissariado Independente para os Direitos Humanos do Iraque (IHCHR).

    Em um comunicado, o IHCHR pediu ao governo do Iraque que tome uma “posição responsável” após o incêndio no hospital, dizendo que o incidente foi um “crime contra pacientes que foram forçados pela gravidade da doença como resultado da infecção por Covid-19 a ser hospitalizado”.

    Texto traduzido, clique aqui para ler o original

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