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    EUA esperam compartilhar vacinas da Covid-19 com outros países antes de setembro

    Esta é a primeira vez que o presidente Joe Biden fala sobre distribuir o excedente de doses do país

    Enfermeira aplica dose de vacina contra o coronavírus
    Enfermeira aplica dose de vacina contra o coronavírus Foto: Johanna Geron/Reuters

    da CNN*

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira (6) que espera distribuir o excedente de vacinas contra Covid-19 a outros países até o final do verão no hemisfério norte, no mês de setembro. 

    “Minha esperança é, que antes do verão acabar, e eu digo a vocês que temos acesso a mais vacinas do que precisamos para cuidar de todos os americanos, estejamos ajudando outros países pobres, países ao redor do mundo que não têm o dinheiro, o tempo, a expertise”, disse ele em pronunciamento na Casa Branca. 

    Até esse momento, não era claro se Biden concordaria em ceder as doses extras que os EUA adquiriram aos países que as têm solicitado, como o Brasil

    A Casa Branca têm sido muito cautelosa com a imagem que pode passar ao exportar doses antes que todos os americanos tenham acesso à vacina. Pesquisas de opinião mostram que a ampla maioria da população acredita que o país deve oferecer o imunizante a todos os americanos, mesmo que isso signifique que as nações em desenvolvimento devam esperar. 

    Os especialistas em saúde do governo também alertaram que manter um estoque de vacinas pode ser necessário, caso doses de reforço sejam requeridas e como ainda está em análise qual vacina funciona melhor em crianças.

    Ao mesmo tempo, porém, aliados têm pressionado o governo Biden pelo acesso às vacinas sobrando, já que o item está escasso em todo o globo. 

    O próprio Biden foi confrontado em ligações telefônicas e reuniões virtuais por autoridades internacionais, que questionaram a ele por que os EUA estão comprando tantas vacinas a mais do que parecem precisar, de acordo com fontes familiares com o assunto. 

    Funcionários do Departamento de Estado também têm recebido pedidos quase diários de outros países por vacinas, de acordo com diplomatas, para os quais a resposta têm sido a mesma: não haverá envios até que os EUA estejam totalmente vacinados

    (*Com informações de Kevin Liptak, da CNN Internacional)