Relembre os fatos mais marcantes da trajetória de Trump como presidente dos EUA

Donald Trump encerra nesta quarta-feira (20) seu mandato como o 45º presidente dos Estados Unidos, em uma gestão repleta de ações, declarações e medidas polêmicas que chegou aos seus capítulos finais em meio a uma histórica invasão ao Congresso americano e um processo de impeachment. Relembre neste especial da CNN os principais fatos da vida e do mandato do agora ex-presidente americano: InfânciaData de nascimento: 14 de junho de 1946 (74 anos)Local de nascimento: Nova York, NYNome completo: Donald John TrumpPai: Fred Trump, investidor no setor imobiliárioMãe: Mary (Macleod) TrumpCasamentos: Melania (Knauss) Trump (desde 22 de janeiro de 2005 - presente); Marla (Maples) Trump (entre dezembro de 1993 e junho de 1999); Ivana (Zelnicek) Trump (entre 1977-1990).Filhos: Com Melania Trump: Barron Trump (20 de março de 2006);Com Marla Maples: Tiffany Trump (13 de outubro de 1993);Com Ivana Trump: Eric Trump (1984), Ivanka Trump (30 de outubro de 1981) e Donald Trump Jr. (31 de dezembro de 1977);Educação: Frequentou a Universidade Fordham e a Escola de Finanças Wharton, da Universidade da Pensilvânia, em 1968*Na foto, a família Trump. Donald está à esquerda de seu pai.Década de 70Depois da faculdade, Trump começa a trabalhar com seu pai em condomínios de apartamentos nos bairros do Queens e no Brooklyn, em Nova York.1973Trump e seu pai sofrem um processo no Departamento de Justiça que alegava que gerentes de propriedades dos Trump violaram o Ato de Moradia Justa (Fair Housing Act, em inglês) ao negar potenciais inquilinos afro-americanos. Os Trump negaram que a companhia tenha feito alguma discriminação e tentaram processar quem os processou em US$ 100 milhões. O processo foi negado e arquivado.*Na foto, Fred Trump e seu filho Donald1976Trump e seu pai firmam parceria com a Corporação Hyatt, comprando o Hotel Commodore, uma propriedade antiga no centro de Manhattan. O prédio foi renovado e aberto quatro anos depois como o Grand Hyatt Hotel. O projeto catapultou a carreira de Trump como investidor do mercado imobiliário em Manhattan.*Na foto, à esquerda, o Hotel Commodore, e à direita, o Grand Hyatt Hotel1983 - 1990Trump compra/constrói diversas propriedades na cidade de Nova York, incluindo a Trump Tower e o Plaza Hotel, e abre cassinos em Atlantic City - cidade em Nova Jersey conhecida por permitir cassinos e outros locais para jogos - como o Trump Taj Mahal e o Trump Plaza. Ele compra também o time de futebol americano New Jersey Generals, parte da liga dos Estados Unidos de futebol, negócio encerrado após três temporadas.*Na foto, a Trump Tower1985Trump compra o Mar-a-Lago, um imóvel à beira-mar em Palm Beach, na Flórida. A propriedade é reformada e aberta como um clube privado em 1995.1987Trump lança seu primeiro livro “Trump: The Art of The Deal” (traduzido como Trump: A arte da negociação, em português) e se torna um “bestseller”. A Fundação Donald J. Trump é estabelecida para doar uma parte dos lucros da venda dos livros para caridade.*Na foto, a capa do primeiro livro de Trump1990Com uma dívida pessoal de quase US$ 1 bilhão, Trump chega a um acordo com banqueiros que o permite evitar declarar falência de pessoa física.1991O cassino Trump Taj Mahal declarou falência sob proteção (regra descrita pela lei americana no capítulo 11 do Código de Falência dos Estados Unidos).*Na foto, o cassino Trump Taj Mahal1992Os cassinos Trump Plaza e Trump Castle declaram falência.*Na foto, o hotel e cassino The Trump Plaza1996 Trump compra e se torna produtor executivo dos concursos Miss Universo, Miss Estados Unidos e Miss Estados Unidos Adolescente7 de outubro de 1999Donald Trump diz ao jornalista da CNN Larry King que vai formar um comitê de investigação presidencial - instância possível pela lei dos Estados Unidos, que permite a alguém “testar as possibilidades” antes de entrar em uma corrida eleitoral - e que iria desafiar Pat Buchanan pela candidatura presidencial através do Partido Reformista.14 de fevereiro de 2000Trump diz que abandona sua competição pela presidência por causa de discordâncias no Partido ReformistaJaneiro de 2004Estreia “O Aprendiz”, um reality show que colocava aspirantes a empreendedores para competir pelo investimento de Trump, produzido pela rede de TV americana NBC.*Na foto, Trump e o elenco do programa.21 de novembro de 2004A companhia Trump Hotéis & Cassinos Inc. declara falência através do capítulo 11 do Código de Falência dos Estados Unidos.13 de fevereiro de 2009Anuncia sua rescisão da posição de presidente de sua empresa de resorts e lazer, Trump Entertainment Resorts. Dias depois, a empresa declarou falência.17 de março de 2011Durante uma entrevista ao programa matinal “Good Morning America”, transmitido pela emissora americana ABC, Trump questiona se o então presidente Barack Obama havia nascido nos Estados Unidos.*Na foto, Trump e Obama juntos após a eleição de Trump em 201616 de junho de 2015Trump anuncia que vai concorrer à presidência durante um discurso na Trump Tower. Ele clama pela implementação de medidas que impulsionassem a economia e diz que será duro com a imigração. 28 de junho de 2015Trump deixa o programa “O Aprendiz” para concorrer à presidência.29 de junho de 2015A rede de canais americana NBC Universal anuncia que estava rompendo todos os laços de negócios com Trump e que não transmitiria os programas “Miss EUA” e “Miss Universo” por conta de “declarações degradantes de Donald Trump sobre imigrantes”.8 de julho de 2015Em entrevista ao jornalista da CNN Anderson Cooper, Trump disse que “não pode garantir” que todos os seus funcionários possuem sua situação legalizada nos Estados Unidos. Esta foi uma resposta a uma reportagem do jornal Washington Post sobre imigrantes sem documentação (em situação ilegal nos Estados Unidos) trabalhando no canteiro de obras do Old Post Office, propriedade onde Trump estava construindo um hotel.22 de julho de 2015O relatório de transparência financeira de Trump é feito pela Comissão Federal Eleitoral.*Na foto, a primeira página do relatório.6 de agosto de 2015Durante o primeiro debate do Partido Republicano nas prévias eleitorais de 2016, Trump é questionado sobre a sua possível candidatura anterior por outro partido, sua atitude com as mulheres e seu histórico de doar dinheiro para políticos democratas. Ele diz ao moderador Megyn Kelly, da Fox News, que se sentia destratado.*Na foto, o debate das prévias do Partido Republicano realizado pela Fox News7 de agosto de 2015As controvérsias continuam e Trump diz ao jornalista da CNN Don Lemon que o moderador estava o atacando pessoalmente: “Você podia ver que havia sangue saindo de seus olhos, sangue saindo de todos os lugares”.*Na foto, o debate das prévias do Partido Republicano realizado pela CNN.11 de setembro de 2015Trump anuncia que comprou a parte da NBC da Organização Miss Universo, que organiza os concursos Miss EUA e Miss Universo anualmente.*Na foto, Trump aparece após a compra da NBC.7 de dezembro de 2015A campanha de Trump solta uma nota à imprensa pedindo o “completo impedimento da entrada de muçulmanos/islâmicos nos Estados Unidos até que os representantes do país pudessem entender ‘o que está acontecendo’.26 de maio de 2016Trump consegue o número de deputados suficiente para ser nomeado como candidato à presidência do Partido Republicano.16 de julho de 2016Anuncia o governador do estado de Indiana, Mike Pence, como seu companheiro na corrida eleitoral.*Na foto, o conservador Mike Pence19 de julho de 2016Se torna o candidato à presidência do Partido Republicano.*Na foto, Trump em frente ao brasão do Partido Republicano.13 de setembro de 2016Durante uma entrevista ao repórter da CNN Jake Tapper, o procurador-geral do estado de Nova York, Eric Schneiderman, disse que seu gabinete estava investigando a fundação de caridade de Trump para “garantir que tudo está de acordo com as leis que regem as entidades filantrópicas em Nova York”.1º de outubro de 2016O jornal The New York Times reportou que Trump declarou uma perda de US$ 916 milhões em 1995, o que poderia ter permitido a ele deixar de pagar legalmente impostos federais por anos. A reportagem é baseada em um documento financeiro enviado ao jornal por uma fonte anônima.7 de outubro de 2016Gravações inéditas de Trump em 2005 falando sobre ter relações sexuais com uma mulher casada e poder apalpar mulheres vieram à tona. Na filmagem obtida pelo The Washington Post é possível ouvir Trump falando sobre mulheres com termos vulgares durante a gravação de uma cena do reality show “Access Hollywood”. Em uma resposta em vídeo, Trump declara: “Eu disse isso, eu estava errado e peço desculpas”.9 de outubro de 2016Durante o segundo debate presidencial, o mediador da CNN, Anderson Cooper, pergunta a Trump sobre suas descrições de apalpar e beijar mulheres sem consentimento nas filmagens do "Access Hollywood”. Trump nega que tenha tido tal comportamento e declara que os comentários eram “conversa de vestiário”. Depois do debate, 11 mulheres denunciaram o candidato por assédio sexual. Trump afirma que as denúncias são mentirosas.*Na foto, Trump e a Miss EUA 2006, Tara Conner.8 de novembro de 2016Trump é eleito presidente dos Estados Unidos e se torna o primeiro presidente americano que nunca teve nenhum cargo eleitoral, ou da alta administração do estado, ou de destaque militar.*Na foto, Trump discursa após ter sido eleito como presidente dos Estados Unidos. Cena transmitida pela CNN.18 de novembro de 2016Trump concorda em pagar US$ 25 milhões para concluir três processos contra a Trump University. O acordo permitiu que o presidente eleito não precisasse testemunhar em um julgamento em San Diego, que deveria começar em 28 de novembro. O acordo termina o processo feito por Eric Schneiderman (procurador de Nova York) e outros dois feitos na Califórnia.24 de dezembro de 2016Trump diz que vai dissolver a Fundação Donald J. Trump “para evitar até mesmo a aparência de qualquer conflito com meu papel de presidente”. Uma porta-voz do gabinete do procurador-geral de Nova York afirma que a fundação não pode ser encerrada legalmente até que as investigações sobre a instituição terminem.10 de janeiro de 2017A CNN reporta que oficiais da inteligência americana estudaram Trump em um dossiê que contém alegações de laços de sua campanha com a Rússia e reivindicações não verificadas sobre sua vida pessoal. O autor do dossiê é o ex-espião britânico que foi contratado por uma empresa de pesquisa financiada por ambos os partidos - Democrata e Republicano - para conduzir investigações sobre ele.20 de janeiro de 2017Faz o juramento do cargo para o chefe de Justiça John Roberts durante a cerimônia de posse no Capitólio e faz um discurso inaugural centrado nos temas populistas que catapultaram sua candidatura.*Na foto, Trump faz seu juramento da presidência23 de janeiro de 2017Trump assina uma ação executiva retirando os Estados Unidos da Parceria Transpacífica, um acordo comercial entre 12 nações negociado pelo mandato de Obama que aguardava aprovação do congresso.27 de janeiro de 2017Trump assina uma ordem executiva barrando a chegada de refugiados nos Estados Unidos por 120 dias e viagens de sete países de maioria islâmica para o território americano por 90 dias. Além disso, refugiados vindos da Síria estavam barrados por tempo indeterminado de entrar nos Estados Unidos. A ordem foi desafiada no congresso.*Na foto, protestos nos aeroportos contra as medidas adotadas por Trump. Protestos a favor também foram registrados13 de fevereiro de 2017O Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Flynn, renunciou ao cargo em meio a acusações de que teria mentido sobre sua comunicação com o embaixador russo nos Estados Unidos, Sergey Kislyak. Flynn depois confessou ter mentido para o FBI*Na foto, Michael Flynn28 de fevereiro de 2017Trump nomeia Neil Gorsuch para a Suprema Corte, no lugar do falecido juiz Antonin Scalia.*Trump e Gorsuch no dia da nomeação do juiz3 de maio de 2017O diretor do FBI James Comey confirma que há uma investigação em curso sobre os laços entre a campanha de Trump e a Rússia durante audiência no Capitólio. Menos de uma semana depois, Trump demite Comey.*Na foto, o ex-diretor do FBIMaio 2017Pouco tempo depois de Trump ter demitido Comey, o FBI abre uma investigação para averiguar se Trump “estava trabalhando em favor da Rússia e contra os interesses dos americanos”, citando ex-oficiais das forças policiais e outros que documentos investigados afirmavam que eram familiares com o processo.*Na foto, o emblema do FBI17 de maio de 2017O ex-diretor do FBI Robert Mueller foi indicado como conselheiro especial para liderar a investigação sobre a intervenção da Rússia nas eleições presidenciais de 2016, inclusive um possível conluio entre associados da campanha de Trump e oficiais russos. O promotor geral adjunto do Departamento de Justiça, Rod Rosenstein, comparece às investigações, pois o ex-promotor geral adjunto se escusou do caso da campanha de Trump. As investigações sugeriam que oficiais russos vazaram dados de Hillary Clinton e outros democratas para a campanha de Donald Trump.*Na foto, a democrata Hillary Clinton19 de maio de 2017Trump parte em sua primeira viagem para o exterior como presidente. A viagem de nove dias percorreu cinco países, incluindo paradas em Israel, no Vaticano, um encontro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Bruxelas e uma reunião do G7 na Sicília.*Na foto, Angela Merkel, premiê da Alemanha, e Donald Trump, na reunião da cúpula do G71º de junho de 2017Trump anuncia que os Estados Unidos estão saindo do Acordo de Paris, que estabelece uma série de medidas ambientais, mas acrescenta que está aberto a negociar aspectos do acordo ambiental, assinado por 175 países - incluindo o Brasil - em 2016.*Na foto, a cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, em 20167 de julho de 2017Trump se encontra com o presidente russo, Vladimir Putin, pessoalmente pela primeira vez, em reunião paralela ao encontro do G20, que acontecia em Hamburgo, na Alemanha.*Na foto, Vladimir Putin e Donald Trump8 de agosto de 2017Em resposta a ameaças nucleares da Coreia do Norte, Trump avisa que Pyongyang “enfrentará fogo e fúria como o mundo jamais viu”. Pouco depois dos comentários de Trump, a Coreia do Norte lançou um comunicado dizendo que estava “examinando o plano operacional” para atacar áreas ao redor do território americano de Guam.15 de agosto de 2017Após um embate violento entre ativistas neo-nazistas e manifestantes contrários deixar uma pessoa morta em Charlottesville, Virginia, Trump faz uma coletiva de imprensa improvisada no lobby da Trump Tower e declara que haviam “boas pessoas” de ambos os lados.*Na foto, manifestantes em Charlottesville carregam bandeiras do nazismo e dos confederados25 de agosto de 2017O primeiro perdão de Trump é concedido para o ex-xerife do Arizona Joe Arpaio, que foi condenado por “desprezo criminoso” (criminal contempt, no direito americano - quando um oficial da lei cria dificuldades para a aplicação da mesma) por ter ignorado uma ordem do tribunal em um caso de racismo.5 de setembro de 2017A administração Trump anuncia que está encerrando o programa Daca (Deferred Action for Childhood Arrival, ou Ação Diferida para a Chegada na Infância em Português). O programa criado por Obama permitia que pessoas que imigraram ilegalmente para os Estados Unidos na infância tivessem mais facilidade para regularizar sua situação no país na idade adulta. O objetivo do Daca era proteger cerca de 800 mil imigrantes que chegaram nos Estados Unidos quando crianças da deportação. Trump pede que o Congresso crie legislações para proteger os ex-recipientes do Daca da deportação. Diversos processos foram abertos em oposição à medida em tribunais federais e juízes adiaram o fim do programa, questionando o governo para que enviasse documentos justificando o cancelamento do Daca.*Na foto, protestos populares contra a suspensão do Daca19 de setembro de 2017Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Trump se refere ao líder norte-coreano Kim Jong Un como “homem do foguete” e alerta que os Estados Unidos “destruirão completamente a Coreia do Norte se forçados a se defender ou a seus aliados.24 de setembro de 2017A administração Trump revela uma terceira versão do banimento de viagens, impondo restrições a viajantes de países como Chade, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Síria, Venezuela e Iêmen. (O Chade foi posteriormente removido após implementar os requisitos de segurança exigidos). Um dia antes de o novo banimento entrar em vigor, foi bloqueado em todo o país por um juiz federal no Havaí. Um juiz no estado de Maryland também tomou uma decisão semelhante.4 de dezembro de 2017A Suprema Corte decide que o banimento de viagens revisado pode entrar em vigor, mesmo com recursos pendentes.6 de dezembro de 2017Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel e anuncia planos para transferir a Embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para a cidade sagrada.*Na foto Benjamin Netanyahu e Trump11 de janeiro de 2018Durante uma reunião na Casa Branca sobre reformas na imigração, relatos afirmam que Trump referiu-se a países como o Haiti e nações africanas como “países de merda”. Ele teria dito que os Estados Unidos deveriam receber pessoas de países como a Noruega.12 de janeiro de 2018O jornal americano Wall Street Journal reportou que Trump alegadamente teria um caso com uma atriz da indústria pornográfica chamada Stephanie Clifford (conhecida como Stormy Daniel). O veículo afirmou que o advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, arranjou um pagamento de US$ 130 mil para um acordo de confidencialidade semanas antes das eleições, em 2016. Trump nega que o affair tenha acontecido. Em março, Clifford processou Trump por tentar se livrar do acordo. Em resposta, Trump e seu time de advogados concordaram fora do tribunal em não processar ou reforçar o acordo. O processo foi arquivado, pois as alegações de Clifford foram consideradas discutíveis, e o acordo indefensável. Um juiz do Tribunal Superior da Califórnia ordenou que Trump pagasse US$ 44.100 para Clifford, para reembolsar os honorários de seus advogados durante a batalha sobre o acordo.*Na foto, Stephanie Clifford, conhecida como Stormy Daniel13 de março de 2018Trump anuncia em um tuíte que demitiu o Secretário de Estado Rex Tillerson e que nomearia o diretor da CIA Mike Pompeo como substituto.*Na foto, Mike Pompeo20 de março de 2018Um juiz do Tribunal Superior de Nova York permite que um processo de difamação contra Trump possa prosseguir, negando um pedido dos advogados dele pelo arquivamento da causa. O processo, aberto por Summer Zervos, uma ex-participante de “O Aprendiz”, está ligado a acusações de assédio sexual.23 de março de 2018A Casa Branca anuncia que está adotando uma política, proposta primeiramente por Trump através de um tuíte em julho de 2017, banindo a maioria dos indivíduos transgêneros de sevir nos serviços militares (Exército, Marinha e Forças Aéreas).*Na foto, as postagens de Trump sobre transgêneros no Exército9 de abril de 2018O FBI faz uma busca no escritório, na casa e no quarto de hotel - onde estava hospedado durante uma reforma de sua residência - de Cohen (advogado pessoal de Trump). O mandado de busca e apreensão estava relacionado a uma investigação federal sobre uma possível fraude e violação das finanças da campanha de Trump.13 de abril de 2018Trump autoriza ataques militares na Síria em conjunto com o Reino Unido e a França após relatos de que o governo local teria usado armas químicas em civis em Duma.7 de maio de 2018O governo Trump anuncia uma política de "tolerância zero" para imigrantes que cruzassem as fronteiras do país ilegalmente. As especificações do programa dizem que indivíduos que violassem as leis da imigração serão indiciados criminalmente e avisa que pais podem ser separados de seus filhos.8 de maio de 2018Trump anuncia que os Estados Unidos estão saindo do Acordo Nuclear com o Irã. "Esse foi um terrível acordo parcial que nunca, nunca, deveria ter sido feito", ele disse, fazendo observações que, por vezes, estavam incorretas sobre as previsões do acordo internacional.31 de maio de 2018O governo de Trump anuncia que está implementando tarifas no aço e no alumínio importados de aliados como o Canadá, México e a União Europeia.8-9 de junho de 2018Antes de partir para o encontro da cúpula do G7 na Cidade de Quebec, Trump diz a repórteres que a Rússia deveria ser reintegrada ao grupo. A anexação da Crimeia em 2014 levou a suspensão da Rússia. Depois de deixar a reunião, Trump tuíta que não apoia o tradicional resumo da reunião lançado ao público depois do encontro do G7. O presidente aponta que o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, havia feito "afirmações falsas" em uma coletiva de imprensa.12 de junho de 2018Trump se encontra com Kim Jong Un pessoalmente pela primeira vez em uma reunião em Cingapura. Eles assinaram um estatuto de quatro tópicos que delineou amplamente o compromisso dos dois países em direção a um processo até a paz. O estatuto contém uma promessa da Coreia do Norte em "trabalhar em direção" a completa desnuclearização das armas, mas o acordo não detalha como a comunidade internacional pode verificar que Kim está acabando com seu programa nuclear.14 de junho de 2018O procurador-geral do estado de Nova York entra com um processo contra a Trump Foundation, afirmando que a organização sem fins lucrativos conduzida por Trump e seus três filhos mais velhos violou as leis estaduais e federais para entidades filantrópicas.16 de julho de 2018Durante uma coletiva de imprensa com Putin, em Helsinki, Trump nega apoio a avaliação do governo dos Estados Unidos de que a Rússia teria interferido nas eleições, dizendo que ele "não vê nenhum motivo" pelo qual a Rússia seria responsável. No dia seguinte, Trump esclarece sua declaração, "Eu não vejo nenhuma razão pela qual não seria a Rússia." Ele disse que aceita a conclusão dos serviços de inteligência de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais, mas acrescenta: "pode ter sido outras pessoas também".21 de agosto de 2018Cohen se declara culpado de oito acusações federais, incluindo duas violações das finanças da campanha. No tribunal, ele disse que orquestrou pagamentos para silenciar mulheres "com a coordenação e direção do candidato ao gabinete federal". No mesmo dia, o ex-diretor da campanha eleitoral de Trump, Paul Manafort, é condenado por oito crimes financeiros federais. Em 12 de dezembro, Cohen é condenado a três anos de prisão.2 de outubro de 2018O jornal The New York Times detalhou numerosos esquemas de sonegação de impostos alegadamente comandados por Trump e seus irmãos. Em um tuíte, Trump descredita as acusações do artigo, chamando-o de "velho, chato e um clichê".20 de novembro de 2018Lança uma declaração apoiando a Arábia Saudita após a revelação do assassinato do jornalista do The Washington Post Jamal Khashoggi, residente do estado da Virgínia, morto em outubro no consulado árabe na Turquia. Khashoggi era um crítico frequente do regime saudita. Os sauditas inicialmente negaram ter qualquer conhecimento sobre sua morte, mas posteriormente disseram que um grupo de oficiais rebeldes foram responsáveis pelo assassinato. Oficiais dos Estados Unidos especularam que uma missão deste porte, incluindo 15 homens enviados de Riyadh, na Arábia Saudita, para matá-lo, não poderia ter acontecido sem a autorização do líder do país, o príncipe Mohammed bin Salman. Na declaração, Trump diz: "Nossas agências de inteligência continuam em busca de todas as informações, mas pode ser que o príncipe tivesse conhecimento desse evento trágico. Talvez tivesse ou talvez não tivesse!"*Na foto, Trump reunido com líderes árabes em Riyadh, Arábia Saudita.18 de dezembro de 2018A Fundação Donald J. Trump concorda em se dissolver, de acordo com um documento da Suprema Corte de Manhattan. O acordo permite que o gabinete do promotor de Nova York revise os recipientes dos benefícios da caridade.19 de dezembro de 2018Trump declara que os Estados Unidos derrotaram o Estado Islâmico e ordena uma retirada do Exército dos Estados Unidos na Síria "completa" e "rápida".*Na foto, uma patrulha conjunta entre Estados Unidos e Turquia em uma fronteira da Síria próxima a Tel Abyad.20 de dezembro de 2018O Secretário de Defesa, James Mattis, renuncia em face do anúncio sobre a Síria, e envia uma carta de demissão que diz "Porque você tem o direito de ter um Secretário da Defesa que tenha visões mais alinhadas com as suas neste e em outros assuntos, acredito que seja o certo que eu saia do meu cargo".22 de dezembro de 2018A maior greve parcial na história do governo nos Estados Unidos começa após Trump ordenar que legisladores realoquem 5,7 bilhões de dólares para financiar o muro antes de concordarem em assinar um pacote federal de financiamento.16 de janeiro de 2019Após quase dois anos de oficiais do governo Trump negando qualquer envolvimento da campanha com russos para impulsionar a candidatura, o advogado e ex-prefeito da cidade de Nova York, Rudy Giuliani, disse "eu nunca disse que não houve conluio entre a campanha, ou as pessoas da campanha, eu falei apenas sobre o presidente dos Estados Unidos. Não há qualquer evidência de que o presidente dos Estados Unidos tenha cometido o único crime possível de cometer aqui, conspirar com os russos para hackear os democratas."*Na foto, Rudy Giuliani15 de fevereiro de 2019Trump declara emergência nacional para alocar fundos para construir um muro na fronteira com o México. Durante o anúncio, o presidente diz que espera que a declaração seja questionada na Justiça. No mesmo dia, Trump assina uma medida de segurança nas fronteiras negociada com o Congresso, com US$ 1,375 bilhão reservados para a barreira, evitando outra greve do governo.*Na foto, uma parte do muro que divide o México dos EUA24 de março de 2019O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, divulga uma carta com suas principais conclusões sobre as investigações da campanha de Trump. De acordo com o documento de quatro páginas escrito por Barr, a evidência não foi o suficiente para estabelecer que membros da campanha de Trump estavam envolvidos em uma conspiração criminosa com o governo da Rússia para interferir nas eleições presidenciais em 2016.18 de abril de 2019Uma versão do relatório de investigações é divulgada. A primeira parte do documento de 448 páginas detalha a evidência recolhida pelo time do FBI sobre potenciais crimes conspiratórios e explica suas decisões sobre não processar indivíduos ligados a campanha. A segunda parte delineia 10 episódios envolvendo possíveis obstruções da Justiça pelo presidente. De acordo com o relatório, a decisão de Mueller de não processar Trump estava enraizada em instruções do Departamento de Justiça que proíbem processos contra o presidente no comando. Mueller escreve que nunca teria "livrado" Trump se as evidências demonstrassem necessidade de exoneração. 1º de maio de 2019O jornal The New York Times publica uma reportagem que detalha como Giuliani, em seu papel de advogado pessoal de Trump, está investigando as alegações relacionadas ao ex-vice-presidente Joe Biden, um oponente em potencial de Trump na corrida presidencial de 2020. O filho de Biden, Hunter Biden, trabalhou no painel de acionistas da companhia de energia ucraniana Burisma Holdings. Em 2016, Biden pressionou a Ucrânia para liberar um promotor que investigou a Burisma por corrupção. Giuliani sugere que o movimento de Joe Biden fosse motivado pelo desejo de proteger seu filho de processos criminais. As alegações de Giuliani foram ameaçadas quando reportagens da Bloomberg divulgaram que a investigação sobre a Burisma já estava arquivada quando Biden pressionou o promotor a renunciar.*Na foto, Joe Biden e seu filho Hunter Biden12 de junho de 2019Trump diz que estaria aberto a aceitar informações de adversários políticos de um governo estrangeiro durante uma entrevista na ABC News, declarando que ele estaria aberto a ouvir e não necessariamente avisaria o FBI.18 de junho de 2019Trump faz um comício em Orlando para lançar sua candidatura à reeleição em 2020.*Na foto, Trump lança sua candidatura em comício30 de junho de 2019Trump se torna o primeiro presidente dos EUA no cargo a entrar na Coreia do Norte. Ele deu 20 passos adentro da fronteira e apertou as mãos de Kim, o líder do reino hermético. Apesar de os líderes de ambos os lados reconhecerem a natureza histórica do encontro, suas conversas não aparentam ter avançado na direação da desnuclearização.*Na foto, Trump aperta a mão de Kim vinte passos adentro da fronteira16 de julho de 2019O Congresso (House of Representatives) condena Trump por racismo por conta de tuítes que mandavam deputados de origem latinoamericana e africana "voltarem para suas casas".25 de julho de 2019Trump fala ao telefone com o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky. Trump pede a Zelensky "um favor", incentivando-o a falar com Giuliani sobre investigações sobre Biden. Dias antes da ligação, Trump bloqueou quase US$ 400 milhões em ajuda militar e de proteção à Ucrânia.24 de setembro de 2019A presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi anuncia o começo de um processo de impeachment contra Trump relacionado ao caso da intervenção russa nas eleições presidenciais.*Na foto, Nancy Pelosi25 de setembro de 2020A Casa Branca divulga notas da ligação entre Trump e Zelensky no dia 25 de junho. Durante uma coletiva de imprensa conjunta entre Trump e Zelensky - que ocorreu durante a Assembleia Geral da ONU - ambos negaram que Trump havia pressionado Zelensky a investigar Biden em troca de ajuda financeira. Trump diz que as notas da ligação o exoneram.*Na foto, Volodymir Zelensky26 de setembro de 2019A Câmara dos Deputados lançou uma queixa de que oficiais da Casa Branca tentaram "isolar" a ligação entre os dois líderes, e que Trump havia sim pressionado o ucraniano a investigar Biden. Trump disse que as queixas eram uma "caça às bruxas" e "fake news" via Twitter.13 de novembro de 2019Audiências públicas do processo de Impeachment começam e Trump encontra Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, na Casa Branca.*Na foto, Trump e Erdogan.10 de dezembro de 2019Os democratas da Câmara dos Deputados revelam dois artigos do precesso de impeachment: um sobre abuso de poder e outro sobre obstrução do Congresso. Em resposta aos artigos, o líder do Partido Republicano na casa, Kevin McCarthy, disse que "não é difícil defender este presidente porque este presidente não fez nada digno de impeachment".13 de dezembro de 2019O Comitê Judiciário do congresso aprova os dois artigos do impeachement e a votação segue para a Câmara.18 de novembro de 2019A Câmara dos Deputados vota pelo impeachment de Trump, condenando um presidente à pena pela terceira vez na história dos Estados Unidos.3 de janeiro de 2020Trump anuncia que um ataque aéreo dos EUA no Iraque matou Qasem Soleimani, líder da Força Qads, do Irã. "Tomamos essa atitude na noite passada para parar uma guerra, não para começar uma", disse. Durante um evento religioso no fim do dia, Trump disse que Soleimani estava planejando um grande ataque, apesar de os serviços de inteligência não possuírem evidências.*Na foto, Qasem Soleimani8 de janeiro de 2020 O Irã lança vários mísseis em duas bases iraquianas que abrigavam militares dos EUA em retaliação ao ataque que matou Soleimani.5 de fevereiro de 2020O Senado vota por absolver Trump do impeachment. O senador Mitt Romney foi o único republicano que votou pela condenação do presidente, juntando-se aos democratas em um placar de 52 votos contra 48 votos.29 de maio de 2020Após o início da pandemia da Covid-19, Trump anuncia que os Estados Unidos estavam rompendo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).*Na foto, paciente na UTI em hospital da Califórnia, vítima da Covid-191º de junho de 2020Protestos em retaliação ao assassinato de George Floyd - um homem negro gravado em vídeo dizendo que não podia respirar enquanto policiais brancos usavam o joelho em seu pescoço para rendê-lo - tomam conta do país. A polícia combate violentamente os protestos, com gás lacrimogêneo e balas de borracha usadas para dissipar os manifestantes na porta da Casa Branca, enquanto Trump caminha até uma igreja para tirar uma foto.2 de outubro de 2020Trump anuncia que testou positivo para o novo coronavírus. No fim do dia, ele foi trasferido para o Hospital Militar Walter Reed e voltou para a Casa Branca em 5 de outubro.7 de novembro de 2020Após o dia das eleições, em 3 de novembro, a CNN projeta o democrata Joe Biden como vitorioso e próximo presidente dos Estados Unidos. Trump não aceita o resultado e alega fraude nas eleições. Após diversos pedidos de recontagem dos votos, Trump continua negando a derrota. O discurso de fraude se arrasta por meses.6 de janeiro de 2021Após um comício e discurso de Trump em frente à Casa Branca para uma multidão de manifestantes apoiadores do republicano, estes protagonizaram uma invasão do Capitólio dos Estados Unidos enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para certificar o resultado dos votos do Colégio Eleitoral e conceder a vitória a Joe Biden. Um total de cinco pessoas morreram, incluindo um oficial da segurança do Capitólio.7-8 de janeiro de 2021Donald Trump é obrigado a se retratar por conta da invasão ao Congresso. Instagram e Facebook banem a conta de Trump até o fim de seu mandato e talvez "indeterminadamente". Twitter bane Trump permanentemente da plataforma, explicando que "após uma revisão cuidadosa de tuítes recentes e o contexto que os sondava, decidimos suspender permanentemente a conta devido ao riscos de estímulo à violência".13 de janeiro de 2021A Câmara dos Deputados vota pelo impeachemnt de Trump por "incitação de insurreição". Ele é o único presidente dos Estados Unidos a ser condenado ao impeachment duas vezes.19 de janeiroDonald Trump encerra seu mandato como o 45º presidente dos Estados Unidos Quiz Maker - powered by Riddle (*sob supervisão de Daniel Fernandes)

Relembre os fatos mais marcantes da trajetória de Trump como presidente dos EUA

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