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    Economia francesa diminuirá 8% em 2020 com prorrogação de bloqueio, diz ministro

    Bruno Le Maire, responsável pelas Finanças, atualizou estimativa que, até semana passada, indicava recessão de 6%; país deve registrar maior déficit pós-guerra

    Da CNN, em São Paulo

    Depois de o presidente da França, Emmanuel Macron, prorrogar o bloqueio do país até pelo menos 11 de maio, por causa da pandemia do novo coronavírus, o ministro das Finanças do país, Bruno Le Maire, disse nesta terça-feira (14) que agora a economia deverá recuar 8% este ano, em vez dos 6% projetados na quinta-feira (9).

    Desde 17 de março, as 67 milhões de pessoas da França receberam ordens de ficar em casa, exceto para comprar comida, ir ao trabalho, procurar atendimento médico ou fazer exercícios individuais. O isolamento estava originalmente programado para terminar nesta terça.

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    A extensão do prazo colocará mais pressão sobre as finanças públicas, elevando o déficit orçamentário do setor público para um recorde pós-guerra de 9% do PIB, acima dos 7,6% previstos da semana passada, disse o ministro do Orçamento, Gerald Darmanin, à France Info.

    Na semana passada, o governo mais do que dobrou um pacote de medidas para afastar a economia do precipício, para pelo menos € 100 bilhões — mais de 4% do PIB do país.

    “Se precisarmos fazer mais, faremos mais. Estaremos lá”, disse Le Maire à BFM TV.

    O pacote permite que as empresas adiem bilhões de euros em impostos e salários para lidar com o colapso dos negócios, e cria um fundo de solidariedade de € 7 bilhões para as pequenas empresas mais frágeis, que já foi utilizado por 900 mil firmas.

     

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