Trump assina decretos com estímulo econômico após falha no diálogo com Congresso
Foram assinadas quatro ordens executivas —uma delas aumenta o benefício para desempregados
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou neste sábado (8) quatro decretos econômicos referentes à pandemia da Covid-19 nos Estados Unidos. O principal deles, que dá continuidade ao pacote de estímulo econômico para americanos que perderam seus empregos durante a pandemia, foi diminuído de US$ 600 para US$ 400 semanais. A assinatura acontece após os democratas e a Casa Branca falharem em chegar a um acordo sobre a lei de estímulo nesta semana.
Os decretos também irão suspender, temporariamente, a cobrança de impostos sobre a folha de pagamento de empregadores, impedirão o despejo de moradias para aqueles que não conseguirem pagar seus aluguéis, e estenderão os juros de zero por cento para empréstimos estudantis financiados pelo governo federal.
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Enquanto discursava sobre as medidas assinadas, Trump repetiu, diversas vezes, que as pessoas não tinham culpa do que estava acontecendo. “Não é culpa deles que esse vírus veio para nosso país. É culpa da China”, disse Trump.
A Casa Branca e os congressistas democratas negociaram sobre o novo pacote de estímulo por cerca de duas semanas, sem chegar a um acordo, e ainda com cerca de US$ 2 trilhões de diferença entre as medidas propostas por ambos os partidos. “Os democratas do Congresso bloquearam nossos esforços para estender esse pacote”, disse Trump durante a coletiva de imprensa.
O pagamento de US$ 600 dólares semanais para americanos desempregados em virtude da pandemia havia expirado no mês de julho.
O pacote de estímulo econômico ainda deve garantir o dinheiro necessário para que escolas possam reabrir presencialmente; folha de pagamento para empreendedores; hospitais; famílias de mais quatro pessoas; saúde mental e infantil; assistência de aluguel; empréstimo para fazendeiros e comunidades rurais e corte de taxa de pagamento de salários.
Os Estados Unidos se aproximam dos 5 milhões de casos confirmados da Covid-19, com 4.983.026 casos e 162.181 mortos.