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    Biden nomeia coordenadora para ‘diplomacia da vacina’ dos EUA com o mundo

    Gayle Smith já trabalhou no governo Obama e foi coordenadora da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês)

    A coordenadora Gayle Smith, que vai cuidar da diplomacia dos EUA em relação à vacina contra a Covid-19
    A coordenadora Gayle Smith, que vai cuidar da diplomacia dos EUA em relação à vacina contra a Covid-19 Foto: Al Drago/Reuters

    Humeyra Pamuk e Simon Lewis, da Reuters

    O governo Biden nomeou nesta segunda-feira (5) uma coordenadora para liderar a diplomacia da vacina contra a Covid-19 dos Estados Unidos no mundo enquanto busca garantir aos países em busca de mais doses que Washington está agindo da maneira mais rápida possível. 

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apontou Gayle Smith, uma ex-coordenadora da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) durante o governo Obama, ao cargo de coordenadora para a Resposta Global da Covid e de Segurança Sanitária no Departamento de Estado.

    Em declarações no Departamento, Blinken disse que enquanto Washington garante seu próprio estoque de vacinas, o governo também começou a explorar como pode compartilhar mais com outros países. Os Estados Unidos já aplicaram mais de 165 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até o último domingo (4) de manhã. 

    “Eu sei que muitos países estão pedindo que os Estados Unidos façam mais, alguns estão ficando desesperados, por conta do escopo e da escala de suas emergências com a Covid. Nós escutamos vocês, e eu prometo que estamos agindo da maneira mais rápida possível”, disse.

    As iniciativas dos EUA para aumentar o fornecimento de vacinas para o restante do mundo acontecem ao mesmo tempo em que Washington trabalha para fazer frente à diplomacia de vacinas da China. A Rússia também já ofereceu milhões de doses com financiamento para um esquema de compras da União Africana. 

    “Já emprestamos vacinas para nossos vizinhos mais próximos, México e Canadá, e iremos trabalhar com parceiros globais na fabricação e no fornecimento para garantir vacinas para todos, em toda parte”, disse Blinken.

    Os Estados Unidos, que ainda não autorizaram o uso da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, anunciaram que planejam enviar cerca de quatro milhões de doses para o México e o Canadá em acordos bilaterais de empréstimo com os dois países.