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    Homem é preso após se gabar de invadir o Capitólio em aplicativo de namoro

    Acusado contou a um de seus contatos que havia participado dos atos em 6 de janeiro e acabou reconhecido, acusado e preso

    Marshall Cohen, da CNN 

    Um homem foi acusado de invadir o Capitólio dos Estados Unidos, no início deste ano, e preso nesta semana após mensagens enviadas por ele em um aplicativo de namoro serem compartilhadas com a polícia. 

    De acordo com documentos do Departamento de Justiça americano, uma semana após o ataque, que ocorreu em 6 de janeiro, Robert Chapman, de Nova York, disse a um de seus contatos do Bumble: “eu invadi o Capitólio” e “consegui chegar ao Statuary Hall”. Ele também afirmou que foi entrevistado por membros da imprensa. 

    A pessoa com quem ele conversava respondeu “nós não combinamos” e, então, contatou o FBI e forneceu as imagens da conversa. 

    Os investigadores compararam a foto do perfil de Chapman no aplicativo com registros do dia da invasão e conseguiram identificá-lo no meio da multidão, comprovando que ele participou do ato. 

    Chapman foi acusado de quatro contravenções, incluindo conduta desordeira na área do Capitólio. Ele não apresentou defesa e seu advogado não respondeu a um pedido de comentário sobre as acusações.

    De acordo com capturas de tela anexadas aos processos judiciais, Chapman também postou no Facebook, antes da invasão de 6 de janeiro, que estava viajando para o “Distrito da Criminalidade”, referindo-se a Washington, DC.

    Essa não é a primeira vez que postagens nas redes sociais são usadas para incriminar os participantes do ataque ao Capitólio. Em dezenas de casos, os promotores citaram postagens feitas pelos invasores no Facebook, Twitter, TikTok, Parler, Snapchat e outros sites onde se gabavam de seus atos.

    Mais de 390 pessoas foram acusadas de crimes federais em conexão com o ataque.

    De acordo com os autos do tribunal, Chapman foi preso na quinta-feira (22) e solto por um juiz federal do Distrito Sul de Nova York. 

    A maioria dos réus envolvidos no caso do Capitólio que não são acusados de crimes violentos – incluindo Chapman – foram libertados da prisão antes do julgamento.

    (Texto traduzido do inglês. Clique aqui para ver o original)

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