Trump não está totalmente fora de perigo, mas concordamos em alta, diz médico
Presidente anunciou que deixará hospital às 19h30
A equipe médica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (5) que ele cumpre todos os requisitos para receber alta do hospital.
“Apesar de ele não estar completamente fora de perigo ainda, a equipe e eu concordamos que todas as avaliações, e mais importante, seu estado clínico, apoiam sua volta para casa de maneira segura”, disse o médico Sean Conley.
Trump continuará o tratamento para a Covid-19 na Casa Branca, onde segue recebendo doses dos medicamentos Remdesivir e dexametasona, que têm eficácia comprovada em casos graves da doença.
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O grupo de médicos disse que o presidente não tem nenhuma reclamação em relação a seu sistema respiratório e que não sente febre há 72 horas. Trump chegou a receber oxigênio suplentar duas vezes desde sexta (2).
Mais cedo, o presidente norte-americano já havia anunciado pelo no Twitter que deixará o centro médico em que está internado às 19h30 de hoje.
Conley se negou a responder quando o presidente testou positivo. “Não quero olhar para o passado”, disse.
Trump anunciou seu diagnóstico na madrugada de sexta. No entanto, na primeira entrevista coletiva da equipe médica, no sábado (3), Conley disse que Trump tinha “72 horas de diagnóstico”, o que sugere que a doença teria sido detectada na tarde de quarta-feira (30).
Desde o diagnóstico do presidente, ao menos 30 pessoas relacionadas a ele e a seu governo também testaram positivo para Covid-19. A secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, e dois de seus assistentes afirmaram nesta segunda ter contraído a doença.
Carreata
Sean Conley também comentou rapidamente sobre o passeio de carro do presidente neste domingo (4) para cumprimentar apoiadores que o esperavam do lado de fora do hospital.
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“O presidente esteve cercado de profissionais de segurança e saúde por dias, usando todos os equipamentos de proteção pessoal. Ontem, o Serviço Secreto estava usando o mesmo nível de equipamentos de proteção pessoal”, disse, acrescentando que especialistas fizeram recomendações de proteção antes que Trump saísse.
A atitude foi criticada por médicos, que disseram que, por “teatro político”, ele pôs em risco a vida dos agentes que o acompanharam.
“Cada pessoa no veículo durante aquele passeio presidencial completamente desnecessário agora precisa ficar em quarentena por 14 dias. Elas podem ficar doentes. Elas podem morrer. Por teatro político. Comandadas por Trump a colocarem suas vidas em risco por teatro. Isso é insanidade”, tweetou o médico James Phillips, que trabalha no centro Walter Reed.