Intérprete de sinais em coletivas sobre a Covid-19 morre da doença no Havaí
Patty Sakal, de 62 anos, trabalhou como intérprete da língua de sinais nas coletivas de imprensa do governo do Havaí sobre a Covid-19.
Uma intérprete de língua de sinais, que participava das coletivas de imprensa sobre o novo coronavírus no Havaí, morreu vítima da Covid-19.
A morte de Patty Sakal foi confirmada nesta terça-feira (19) pelo governador David Ige e pelo presidente do Senado estadual Ron Kouchi durante uma entrevista coletiva sobre a doença.
“Ela certamente tinha expressões e emoções maravilhosas e uma grande paixão pelo seu trabalho”, disse Kouchi.
Sakal descobriu que estava com o vírus ao tentar voltar de uma viagem à Califórnia para visitar uma de suas filhas, de acordo com sua irmã Lorna Mouton Riff em uma entrevista com a afiliada da CNN Hawaii News Now. Ela tinha 62 anos.
“Tomamos aquela difícil decisão de tirá-la do respirador e deixá-la ir em paz”, disse Mouton Riff ao jornal Hawaii News Now.
Sakal nasceu de pais surdos, sua irmã disse ao Hawaii News Now, e era vice-presidente de uma organização sem fins lucrativos que fornecia serviços para a comunidade de deficientes auditivos em Honolulu.
Em um perfil publicado pelo Departamento de Saúde do estado em maio passado, Sakal disse: “fazer isso me permite honrar e levar a rica herança dos surdos e da cultura surda que meus pais me deram”.