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    Em teste ao governo Biden, China move aviões de guerra para perto de Taiwan

    Com aproximação de aviões militares chineses, Taiwan tomou medidas defensivas, incluindo a utilização de caças de combate para monitorar os voos chineses

    O porta-aviões USS Theodore Roosevelt transita no Oceano Pacífico em 15 de janeiro de 2021. O transportador bélico foi implantado no Mar da China Meridional no fim de semana em um compromisso dos EUA com a "liberdade dos mares", disse a Marinha do Pa
    O porta-aviões USS Theodore Roosevelt transita no Oceano Pacífico em 15 de janeiro de 2021. O transportador bélico foi implantado no Mar da China Meridional no fim de semana em um compromisso dos EUA com a "liberdade dos mares", disse a Marinha do Pa Foto: Marinha dos EUA / Casey Scoular

    Da CNN

     

    A China despachou duas grandes frotas de aviões de guerra para perto de Taiwan no fim de semana, apresentando um desafio de política externa significativo para o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apenas alguns dias após o início de seu governo.

    O Ministério da Defesa de Taiwan disse que 13 aviões chineses entraram na porção sudoeste da zona de identificação de defesa aérea da ilha (ADIZ) no sábado, seguidos por 15 no domingo, o que levou Taipei a tomar medidas defensivas, incluindo a utilização de caças de combate para monitorar os voos chineses.

    De acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan, aviões militares chineses fizeram mais de 380 voos para a zona de identificação de defesa aérea da ilha no ano passado.

     

    Embora a frequência de tais exercícios tenha aumentado nos últimos anos, o momento e a composição dos últimos movimentos – principalmente caças a jato e bombardeiros – pareciam ter a intenção de enviar uma mensagem ao novo governo em Washington.

    Pequim reivindica total soberania sobre Taiwan, uma democracia de quase 24 milhões de pessoas localizada na costa sudeste da China continental, apesar do fato de os dois lados serem governados separadamente por mais de sete décadas.

    O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu que Pequim nunca permitirá que a ilha se torne independente e se recusou a descartar o uso da força se necessário.

    Em uma declaração no sábado, o governo Biden pediu a Pequim que parasse de tentar intimidar Taiwan e prometeu apoio ao governo democrático em Taipei.

    “Exortamos Pequim a cessar sua pressão militar, diplomática e econômica contra Taiwan e, em vez disso, (incentivamos a) se envolver em um diálogo significativo com os representantes democraticamente eleitos de Taiwan”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, acrescentando que os laços EUA-Taiwan estão se aprofundando e Washington continua comprometido com o autogoverno da ilha.