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    Ativista da Black Lives Matter é encontrada morta após uma semana desaparecida

    O corpo de Toyin Salau foi encontrado ao lado de outro, de uma senhora de 75 anos, na Flórida

    Scottie Andrew e Tina Burnside, , da CNN

    A ativista Toyin Salau, de 19 anos, integrante do movimento Black Lives Matter [Vidas Negras Importam], na Flórida, foi encontrada morta uma semana depois de desaparer. 
     
    “Toyin” foi encontrada morta ao lado do corpo de uma idosa, de 75 anos, no sábado (13). As mortes estão sendo investigadas como homicídios.
     
    A polícia prendeu um suspeito de 49 anos chamado Aaron Glee.
     
    Salau foi vista pela última vez em 6 de junho. Mais cedo naquele dia, ela postou, no perfil que mantinha no Twitter, que havia sido agredida sexualmente. Chynna Carney, uma amiga dela, confirmou que a conta digital pertencia à jovem assassinada.

     

    Ativista e amiga de 19 anos

    Nos tweets, ela dizia que havia deixado alguns pertences em uma igreja onde estava abrigada, e um homem, que lhe ofereceu uma carona e abrigo, a estuprou enquanto ela tentava dormir na casa dele.
     
    A polícia não confirmou se Glee é o mesmo homem que Salau relatou que a estuprou. A CNN entrou em contato com a polícia de Tallahassee para confirmar o relato de abuso sexual de Salau e está esperando uma resposta.
     
    Sims [a outra mulher encontra morta] era voluntária de longa data da AARP [organização norte-americana sem fins lucrativos que atende idosos]. A família se recusou a comentar sobre a morte.
     

     
    Salau era amiga de Carney desde antes do ensino médio. A jovem de 19 anos aprendeu sozinha a costurar, pintar e projetar suas próprias roupas.
     
    “Ela teve tantos sonhos e nunca desistiu”, disse Carney. Mas, para a amiga, Salau também suportou uma tremenda quantidade de dor. Carney a descreveu como uma pessoa triste com uma “alma muito feliz”.
     
    A jovem sempre foi uma defensora declarada do movimento Black Lives Matter. “Quando ela começou a protestar conosco, foi quando a vi mais feliz”, disse Carney.
     
    Filmagens de Salau falando em um protesto em homenagem a Tony McDade, um homem trans, morto pela polícia de Tallahassee no mês passado, se espalharam rapidamente desde sua morte. No vídeo, ela diz que não quer dividir as pessoas, mas sim uni-las contra a brutalidade policial cometida contra negros norte-americanos.
     
    “No final do dia, não posso tirar a p**** da minha cor de pele”, fala Salau no vídeo. “Em qualquer p**** de lugar que eu vá, sou taxada, goste ou não … Então, adivinhe? Eu vou morrer por isso. Eu vou morrer pela p**** da minha cor de pele. Você não pode tirar a p**** da minha negritude de mim.”
     
    Sua paixão cativou Alina Amador, uma fotógrafa que, frequentemente, recrutava Salau para ser modelo de suas foto.
     
    “Sua beleza era tão radiante, e modelar para ela era tão fácil”, contou a fotográfa. “Ela era muito calma e gentil.”

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    A amiga Carney disse que a morte prematura da jovem a motivou a lutar por mulheres negras como Toyin.
     
    “Eu nunca vou parar de protestar”, disse Carney. “Eu lutarei por ela e por pessoas negras até eu morrer.”

    (Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).

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