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    Janssen e União Africana negociam até 400 milhões de vacina contra Covid-19

    O vírus já matou quase 121 mil pessoas em toda a África e infectou 4,18 milhões

    Enfermeira é vacinada contra a Covid-19 em campanha em Joanesburgo, na África do Sul
    Enfermeira é vacinada contra a Covid-19 em campanha em Joanesburgo, na África do Sul Foto: Lefty Shivambu/Gallo Images via Getty Images

    Nandakumar D, da Reuters, em Bengaluru

    A Johnson & Johnson fornecerá à União Africana (UA) até 400 milhões de doses de sua vacina contra Covid-19 a partir do terceiro trimestre, informou a farmacêutica nesta segunda-feira (29), enquanto o continente almeja vacinar 60% de sua população.

    O vírus já matou quase 121 mil pessoas em toda a África e infectou 4,18 milhões.

    A Janssen Pharmaceutica NV, uma unidade da J&J, firmou um acordo com o Truste Africano de Aquisição de Vacinas (Avat) para fornecer 220 milhões de doses de sua vacina de dose única.

    O Avat pode encomendar outras 180 milhões de doses até 2022.

    O pacto veio depois de meses de negociações com a UA, que em janeiro anunciou um acordo provisório para comprar 270 milhões de doses de vacinas da J&J, AstraZeneca e Pfizer-BioNTech.

    A situação das conversas com as duas outras empresas é desconhecida.

    Vacina da Johnson & Johnson contra Covid-19
    Vacina da Johnson & Johnson contra Covid-19
    Foto: Dado Ruvid/Reuters (9.fev.2021)

    A vacina da J&J chegou ao mercado muito depois daquelas de AstraZeneca e Pfizer, mas recentemente obteve ampla aceitação global, especialmente na África.

    “A J&J só exige uma única dose, o que a torna muito boa para distribuir em termos de programação”, disse John Nkengasong, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África.

    Ele disse que o preço provável da vacina da J&J deve ser de 10 dólares.

    O Avat disse nesta segunda-feira que muitos dos 55 países-membros da UA mostraram forte preferência pela J&J. O continente está muito atrás de nações, como Israel, Estados Unidos e Reino Unido, em sua distribuição de vacinas.

     Reportagem adicional de Giulia Paravicini em Adis Abeba e David Lewis em Nairóbi