Ameaça à segurança fecha Capitólio nos Estados Unidos
Veículo avançou contra barreira de segurança posicionada em frente ao Congresso
As ruas ao redor do Capitólio dos Estados Unidos e o prédio, que abriga as duas casas legislativas federais, entraram em lockdown nesta sexta-feira (2) – com forte presença policial e do exército – devido a uma ameaça à segurança do Congresso. A CNN teve acesso ao e-mail da Polícia do Capitólio com detalhes sobre o ocorrido.
O prédio do Capitólio foi reaberto quase duas horas depois do anúncio do atentado. A cena do crime permanece com acesso restrito. Apenas os peritos e agentes de segurança que trabalham na apuração do caso pode transitar pelo prédio.
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Informações preliminares publicadas pela Polícia do Capitólio em sua conta oficial no Twitter -posteriormente detalhadas no e-mail – dizem que um veículo avançou contra barreira policial posicionada em frente ao prédio, na Avenida da Constituição. O autor do atentado, identificado como Noah Green, de 25 anos, atropelou dois agentes que faziam guarda na barricada.
O suspeito foi alvejado por tiros enquanto avançava com o carro, em seguida foi interceptado por outros policiais que faziam a segurança da área. Autoridades informaram que o autor do atentado estava consciente no momento em que foi levado sob custódia ao mesmo hospital para onde foram encaminhados os agentes feridos durante o atropelamento.
A correspondente da CNN no Congresso, Lauren Fox, apurou com fontes que fazem a segurança do Capitólio que o suspeito saiu do veículo armado com uma faca e esfaqueou um policial. William “Billy” Evans, que há 18 anos integrava a Polícia do Capitólio, acabou morrendo a caminho do hospital. O outro policia está internado, estável, e não corre risco de vida.
Tropas do Exército foram enviadas ao local para reforçar a segurança. Ainda não há informações sobre a identidade do suspeito e a motivação do atentado.
A Polícia do Capitólio, que não realizava coletiva de imprensa desde a invasão ao Congresso norte-americano por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, no dia 6 de janeiro, marcou para as 15h45 um evento com jornalistas para fornecer mais informações sobre o ataque.
(Com informações de Gregory Prudenciano, Leonardo Lopes e Weslley Galzo)