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    África do Sul conclui venda de vacinas da AstraZeneca contra Covid-19

    Ministério da Saúde confirmou repasse de primeiro lote do imunizante 9 países da União Africana; restante será enviado, em breve, para outras 5 nações do bloco

    Homem é vacinado durante teste clínico em humanos para potencial vacina contra a Covid-19 em Soweto, na África do Sul
    Homem é vacinado durante teste clínico em humanos para potencial vacina contra a Covid-19 em Soweto, na África do Sul Foto: Siphiwe Sibeko - 24.jun.2020 / Reuters

    A África do Sul concluiu a venda das vacinas contra a Covid-19 da AstraZeneca/Oxford que adquiriu, mas não usou para outros estados-membros da União Africana (UA), disse o Ministério da Saúde do país neste domingo (21).

    Em fevereiro, o país decidiu não usar a vacina da AstraZeneca após dados de um pequeno teste mostrarem que ela oferecia proteção mínima contra a infecção leve a moderada pela variante dominante do novo coronavírus no país.

    Na época, a África do Sul já havia recebido 1 milhão de doses da vacina produzida pelo Instituto Serum da Índia e a entrega de outras 500.000 unidades estava pendente.

    O ministério disse que trabalhou nas últimas semanas para garantir que todos os estados-membros identificados pelas equipes de aquisição de vacinas da UA como recipientes das vacinas estivessem em conformidade e obtivessem todas as aprovações regulamentares, autorizações e licenças para usar as vacinas em seus respectivos países.

    “O ministro pode confirmar que o valor total da compra foi recebido pelo departamento na segunda-feira da semana passada”, disse o órgão, em comunicado.

    “O primeiro lote de vacinas que está sendo entregue beneficiará 9 países e o restante será coletado esta semana para ser entregue a outros 5 estados-membros”, informou o ministério. O comunicado não fez menção a preços e não citou quais os países que compraram as vacinas.

    Depois de interromper a utilização da vacina da AstraZeneca, a África do Sul começou a vacinar profissionais de saúde com vacinas da Johnson & Johnson.

    O governo planeja vacinar 40 milhões de pessoas, ou dois terços da população, para atingir o nível da imunidade coletiva.