Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Palestinos comemoram retirada de barreiras em Jerusalém, após mês de confrontos

    Palestinos e polícia israelense se enfrentam há dias por restrições impostas durante o mês sagrado do Ramadã

    Ari Rabinovitch and Stephen Farrell, da , Reuters

    Milhares de palestinos se reuniram do lado de fora do Portão de Damasco, em Jerusalém, neste domingo (25) para comemorar a remoção das barreiras que tinham sido colocadas pela polícia israelense no entorno da praça que se tornou foco dos confrontos noturnos nas últimas semanas, durante o mês de Ramadã. 

    A remoção das barreiras permitiu novamente o acesso à entrada da Cidade Velha de Jerusalém, popular ponto de encontro noturno durante o mês sagrado muçulmano.

    Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram pessoas da multidão de palestinos removendo as barreiras, enquanto policiais israelenses observavam. Posteriormente, a polícia confirmou que as barreiras foram removidas.

    Jerusalém é palco de confrontos entre palestinos e a polícia
    Jerusalém é palco de confrontos entre palestinos e a polícia (24.abr.2021)
    Foto: Reprodução / CNN

     

    Os confrontos começaram com o início do Ramadã, em 13 de abril, e expuseram as tensões latentes na cidade sagrada. Foram noites de confronto em que jovens atiraram pedras e policiais em equipamento de choque tentavam dispersá-los com jatos d’água.

    A violência atingiu o pico na última quinta-feira, quando médicos palestinos disseram que 100 pessoas ficaram feridas e a polícia israelense prendeu mais de 50 manifestantes. Centenas de israelenses ultranacionalistas marcharam pelo centro de Jerusalém em direção ao Portão de Damasco gritando “morte aos árabes”. 

    Os palestinos alegam que a polícia tentou impedi-los de realizar seus tradicionais encontros noturnas de Ramadã do lado de fora do portão, que fica próximo a vários bairros palestinos.

    Ao mesmo tempo, israelenses e políticos de extrema direito passaram a pedir ações mais duras da polícia depois que vídeos foram postados nas redes sociais sugerinso que jovens palestinos tinham agredido judeus ultraortodoxos.

    Tópicos