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    Pfizer começa a testar vacina contra a Covid-19 em mulheres grávidas

    Mulheres grávidas nos Estados Unidos já receberam suas primeiras doses, disse a empresa

    Julie Steenhuysen, da Reuters

    A Pfizer e a BioNTech iniciaram um estudo internacional com 4 mil voluntários para avaliar a segurança e a eficácia de sua vacina contra a Covid-19 em mulheres grávidas saudáveis, disseram as empresas nesta quinta-feira (18).

    Mulheres grávidas correm maior risco de desenvolver Covid-19 grave, e muitos funcionários da saúde pública recomendam que algumas mulheres em profissões de alto risco tomem vacinas contra o novo coronavírus, mesmo sem prova de que são seguras para elas.

    Enfermeira com frasco com vacina Pfizer/BioNTech contra Covid-19 no Reino Unido
    Enfermeira segura frasco com vacina Pfizer/BioNTech contra Covid-19 na Universidade de Coventry, no Reino Unido
    Foto: Jacob King/Pool via Reuters (8.dez.2020)

    Na semana passada, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos pediu uma maior inclusão de mulheres grávidas e lactantes na pesquisa da vacina de Covid-19.

    Bioeticistas, especialistas em vacinas e saúde materna argumentam há anos que as mulheres grávidas devem ser incluídas no início dos testes de vacinas contra pandemias, para que não precisem esperar muito tempo após o surgimento de um imunizante bem-sucedido.

    No entanto, as mulheres grávidas foram excluídas dos grandes ensaios nos Estados Unidos usados para obter autorização de uso de emergência de vacinas contra a Covid-19.

    Os farmacêuticos disseram que primeiro precisam ter certeza de que as vacinas são seguras e eficazes de forma mais geral. Nos Estados Unidos, os reguladores exigem que os fabricantes de medicamentos conduzam estudos de segurança em animais grávidas antes que as vacinas sejam testadas em mulheres grávidas para garantir que não prejudiquem o feto ou levem ao aborto espontâneo. As empresas disseram que esses estudos não revelaram novos riscos.

    Mulheres grávidas nos Estados Unidos já receberam suas primeiras doses, disseram as empresas.

    O novo estudo testará mulheres grávidas com 18 anos ou mais nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Brasil, Chile, Moçambique, África do Sul, Reino Unido e Espanha.

    As mulheres receberão a vacina durante as semanas 24-34 de gestação, recebendo duas injeções com 21 dias de intervalo – o mesmo regime usado no ensaio clínico maior.

    Logo após o parto, as participantes que receberam um placebo no teste terão a oportunidade de obter a vacina real, enquanto permanecem parte do estudo, disseram as empresas.

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