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    Governador de Nova York cita Brasil como mau exemplo de atuação contra COVID-19

    Estado é epicentro da pandemia do novo coronavírus nos EUA. Número de mortes e internações está em queda, segundo o governador Andrew Cuomo

    Da CNN, em São Paulo

    O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, citou o Brasil e a Suécia como maus exemplos de atuação no combate à pandemia do novo coronavírus durante entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (22).

    Cuomo disse que estava confiante no combate ao novo coronavírus em seu estado, pois, segundo ele, as estratégias adotadas foram corretas e diferentes da condução do Brasil e da Suécia, afirmando que nestes países não houve planejamento.

    “Quem foi contaminado, foi contaminado e quem morreu, morreu. Ficou por isso (…) Não queremos o mesmo para nossos cidadãos”, afirmou Cuomo, se referindo às condutas adotadas pelos dois países.

    Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até esta quarta, o Brasil registrou 2.906 mortes e um total de 45.757 contaminados pela COVID-19.

    A Suécia, por sua vez, teve 1.937 mortes e mais de 16 mil casos confirmados até o momento, segundo o levantamento global realizado pela universidade americana Johns Hopkins. O país escandinavo não adotou restrições gerais de circulação e fechamento de comércio.

    Nova York tornou-se o epicentro da contaminação nos Estados Unidos, um dos países mais castigados pela disseminação da COVID-19. A cidade de Nova York, até o momento, registrou mais de 140.000 casos da doença e mais de 10.000 mortes.

    Cuomo tratou com otimismo a queda do número de mortes e de hospitalizações no estado americano. Nas últimas 24 horas, 474 pessoas morreram por coronavírus em Nova York; na segunda-feira (20), 481 indivíduos haviam morrido pela COVID-19. “A mortalidade parece estar em suave declínio”, afirmou o governador.

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