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    Negros, latinos, China e segurança: Os temas abordados por Trump em discurso

    O republicano e candidato à reeleição fez um discurso com tom político e muitas críticas ao adversário Joe Biden

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retomou a sua agenda pública neste sábado (10), pouco mais de uma semana após anunciar o diagnóstico positivo para a Covid-19. 

    Sem que esteja claro qual é o risco que ele ainda tem de contaminar outras pessoas pelo novo coronavírus, Trump falou a um grupo de apoiadores a partir da sacada da Casa Branca.

    O republicano e candidato à reeleição fez um discurso com tom político e muitas críticas ao adversário na eleição presidencial, o democrata Joe Biden.

    Assista o discurso de Donald Trump:

    Negros e latinos

    Em seu discurso, Donald Trump citou diversas vezes os negros e os latinos, grupos americanos que estão entre as apostas de campanha de Joe Biden, que foi vice-presidente durante a gestão de Barack Obama e tem a senadora Kamala Harris como vice, primeira mulher negra a compor a chapa de um dos grandes partidos.

    “Os negros e latinos estão rejeitando a esquerda radical e estão apoiando o nosso movimento, um movimento pró-América”, argumentou Trump. Para o presidente, a campanha republicana é a única capaz de restabelecer as mínimas históricas de desemprego.

    Ele também convocou os imigrantes legais, registrados como eleitores, a apoiar medidas de restrição à imigração ilegal. “O muro [na fronteira sul, com o México] vai ser finalizado”, disse o presidente.

    China

    Voltando a classificar o novo coronavírus como o “vírus chinês”, Donald Trump afirmou que está impondo medidas econômicas para responsabilizar o governo asiático pela pandemia da Covid-19. 

    “Estamos cobrando muitas tarifas da China”, disse o presidente, aplaudido pelos apoiadores presentes. Ele voltou a associar os adversários ao “socialismo” e defendeu a eleição presidencial de 2020 como sendo a mais importante da história americana.

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    Segurança pública

    Os protestos contra desigualdades sociais e raciais nos Estados Unidos, deflagrados a partir do assassinato de George Floyd por um policial, vem sendo um dos principais tópicos da eleição americana.

    Ao passo em que acena para negros com promessas de reduzir essas desigualdades, Trump retomou o discurso de condenar “protestos violentos”. “Os policiais dos Estados Unidos estão conosco”, disse o presidente, que fez questão de dizer que aquela manifestação, de seus apoiadores em frente à Casa Branca, era “pacífica”.

    “Eles [os democratas] vão fazer uma cruzada contra o policiamento”, completa Trump, que classificou o adversário como “sonolento”. “Quando se liga no 911, na emergência, Biden diz que um terapeuta é quem deveria atender. Mas isso não funciona”, criticou o republicano.