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    Hospitais na Faixa de Gaza estão “no limite”, alerta OMS

    Organização destacou que, sem a entrada imediata de ajuda, serviços essenciais de saúde serão paralisados

    Sharon Braithwaiteda CNN

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    Os hospitais na Faixa de Gaza estão “no limite” e “o tempo está se esgotando” para evitar uma catástrofe humanitária, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (13).

    “Sem a entrada imediata de ajuda, os serviços essenciais de saúde serão paralisados”, escreveu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no X, antigo Twitter.

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    “Visitei Gaza em 2018. O acesso aos cuidados de saúde já era difícil”, ponderou Tedros.

    Ele enfatizou que uma evacuação em massa para o sul do enclave – que Israel ordenou durante a noite de quinta-feira (12) – “seria desastrosa para pacientes, profissionais de saúde e outros civis deixados para trás ou pegos em um movimento de massa perigoso e talvez mortal”.

    “Apelamos pela reversão da decisão”, disse ele.

    O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, sublinhou que os hospitais “têm apenas algumas horas de eletricidade por dia, pois são forçados a racionar as reservas de combustível que se esgotam e dependem de geradores para sustentar as funções mais críticas”.

    “Mesmo essas funções terão de cessar dentro de alguns dias, quando os estoques de combustível acabarem. O impacto seria devastador para os pacientes mais vulneráveis, incluindo os feridos que precisam de cirurgias críticas, pacientes em unidades de terapia intensiva e recém-nascidos dependentes de cuidados em incubadoras”, ponderou Jasarevic em comunicado.

    A OMS pediu o fim das hostilidades e a “abertura imediata” de um corredor humanitário para garantir o acesso desimpedido de suprimentos de saúde e humanitários, bem como de pessoal, e retirada de pacientes e feridos.

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