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    Telefônica Brasil lucra menos no 2º tri afetada pela crise, mas supera previsões

    A subsidiária do grupo espanhol Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou R$ 1,113 bilhão entre abril e junho

    Da Reuters

    A Telefônica Brasil informou nesta quarta-feira (29) que seu lucro líquido caiu 21,6% no segundo trimestre sobre igual período de 2019, mas ainda superou expectativas conforme a melhora do resultado financeiro parcialmente compensou receitas menores em meio à pandemia do novo coronavírus, além de mais gastos com depreciação e impostos.

    A subsidiária do grupo espanhol Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou R$ 1,113 bilhão entre abril e junho, acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de R$ 1,008 bilhão.

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    O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 4,103 bilhões, 3,8% inferior ano a ano, mas superior à projeção média de R$ 4,2 bilhões apurada pela Refinitiv. A margem Ebitda subiu 0,5 ponto percentual no período, a 39,8%.

    A maior operadora de telefonia móvel do Brasil teve queda de 5,1% na receita líquida trimestral, para R$ 10,3 bilhões, com o negócio fixo afetado pela redução em serviços de voz e TV por assinatura, enquanto o móvel sentiu o impacto da pandemia de Covid-19. As vendas de smartphones despencaram quase 41% com o fechamento das lojas por medidas de isolamento social, segundo o balanço.

    Já os custos operacionais diminuíram 5,9%, para R$ 6,2 bilhões, principalmente em razão dos menores gastos com as vendas de aparelho, e as despesas financeiras caíam 68,9% com a redução do endividamento em cenário de juros historicamente baixos.

    Gastos com depreciação e amortização, contudo, aumentaram 5,3% no período devido ao crescimento da base de ativos com a expansão da rede de fibra.

    A base total de clientes da Vivo encolheu 2,5% no segundo trimestre, para cerca de 92 milhões de usuários, com recuo de 14,6% na divisão fixa mais que ofuscando o tímido avanço de 0,9% no segmento móvel, onde a operadora atingiu participação de mercado de 33% em maio, maior nível em 14 anos.

    A Telefônica Brasil investiu R$ 1,909 bilhão entre abril e junho, 19,1% menos na comparação anual, com a maior parte dos recursos direcionada à ampliação da rede de fibra e da capacidade das redes 4G e 4.5G.

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