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    Com risco hídrico, secretário ressalta a importância de privatizar Eletrobras

    Privatização da companhia terá efeito semelhante ao da venda da Telebrás para o setor de telecomunicações, ressalta secretário

    Por Idiana Tomazelli, do Estadão Conteúdo

     O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse nesta sexta-feira (28) que os sinais recentes de risco hídrico apontam para a necessidade de privatizar a Eletrobras e aprimorar os marcos legais de energia.

    Em entrevista ao programa Economia em Foco, da Jovem Pan, Sachsida ressaltou que a privatização da companhia terá efeito semelhante ao da venda da Telebrás para o setor de telecomunicações.

    “Privatizar a Eletrobras vai elevar a oferta do produto (energia) a um preço melhor”, disse Sachsida. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo publicou nesta sexta alerta de emergência hídrica para o período de junho a setembro em cinco Estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná – devido ao pouco volume de chuvas.

    A medida serve para “segurar” água nos reservatórios das hidrelétricas, evitando que seja liberado um volume usado, por exemplo, para assegurar a navegação em rios e garantir água potável para a população de alguns municípios.

    Com o volume escasso de água nos principais reservatórios do país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) também decidiu fazer uma varredura em cada usina térmica instalada e em operação, para saber exatamente com o que poderá contar, a fim de afastar riscos de apagão e racionamento de energia. “Temos que investir em agenda de privatizações”, defendeu o secretário.

    Apesar do risco hídrico, Sachsida ressaltou dados positivos sobre a economia brasileira, sobretudo as recentes revisões em relação à expectativa de crescimento.

    “Acredito que estamos em bom momento, os resultados começam a aparecer”, disse. “Enquanto continuarmos com agenda de consolidação fiscal e produtividade, os resultados aparecerão”, acrescentou. O secretário disse também que “a melhor política econômica é vacinação em massa”.

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