Policial de Chicago é acusado de conexão com a invasão do Capitólio em janeiro
O FBI rastreou os passos do homem por meio de geolocalização e registros de comunicação associados às suas contas de e-mail e telefone
Um policial de Chicago foi preso em sua casa na sexta-feira (11) de manhã e enfrenta cinco acusações de contravenções federais em conexão com o motim de 6 de janeiro no Capitólio dos Estados Unidos, em Washington.
Karol Chwiesiuk é acusado de entrar ou permanecer intencionalmente em um prédio ou terreno restrito sem autoridade legal e entrada violenta e conduta desordenada nos terrenos do Capitólio, de acordo com uma denúncia criminal apresentada na quarta-feira (9).
Chwiesiuk compareceu ao tribunal na sexta-feira de manhã perante o juiz Gabriel Fuentes em Chicago e foi libertado sob fiança, de acordo com o procurador-geral assistente Joseph D. Fitzpatrick, do Distrito Norte de Illinois.
O FBI rastreou Chwiesiuk por meio de geolocalização e registros de comunicação associados às suas contas de e-mail e telefone, de acordo com a queixa criminal.
Chwiesiuk supostamente enviou fotos de si mesmo no motim vestindo um moletom bege da polícia de Chicago e supostamente enviou mensagens antes da rebelião dizendo que estava indo para DC “para salvar a nação”, diz a queixa criminal.
O policial também foi ao Capitólio na noite anterior ao tumulto e tirou 44 fotos que enviou para três pessoas, de acordo com o documento do tribunal.
Chwiesiuk é acusado de entrar no escritório do senador Jeff Merkley em 6 de janeiro e caminhar pela Cripta do Capitólio, tirando uma foto de si mesmo dentro do Capitólio, antes de sair por uma janela quebrada.
A CNN entrou em contato com seu advogado para comentar a acusação, mas não teve retorno até o fechamento do texto.
O superintendente da polícia de Chicago, David Brown, disse que Chwiesiuk foi “destituído de seus poderes de policial” em 2 de junho, depois que Brown tomou conhecimento da suposta participação de Chwiesiuk no motim. Ele foi membro do Departamento de Polícia de Chicago por 2 anos e meio, disse Brown.
“O que aconteceu em DC em 6 de janeiro foi uma vergonha absoluta. O fato de um policial de Chicago ter sido acusado daquele ataque à democracia americana faz meu sangue ferver”, disse Brown. “Isso me deixa mal do estômago. E sim, se essas alegações forem verdadeiras, isso parte meu coração.”
Chwiesiuk deve voltar ao tribunal para uma audiência no dia 18 de junho.
*Texto traduzido, clique aqui para ler o conteúdo original