Sputnik V mobiliza ações diplomáticas, e Biden discursa ao Congresso dos EUA
A recusa da Anvisa à vacina Sputnik V, produzida pela Rússia, virou assunto internacional nesta semana. Depois da agência reguladora brasileira ter apontado possíveis falhas de segurança no processo de fabricação do imunizante, a Rússia reagiu com um discurso bélico, que chamou a atenção até da União Europeia. O perfil oficial da Sputnik V no Twitter ameaçou processar a Anvisa por difamação.
Já o Fundo Russo de Investimento Direto, que patrocinou o desenvolvimento da vacina, alegou que o Brasil teria recusado o imunizante por questões de ordem política. Segundo o Fundo, as orientações para a recusa teriam vindo dos Estados Unidos. A Sputnik V já é aplicada em 62 nações do mundo, mas nenhuma delas desenvolvidas e nem com agências reguladoras independentes como a Anvisa.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant’Anna ouve o depoimento do epidemiologista Paulo Lotufo, da Universidade de São Paulo, sobre os motivos técnicos que motivaram a recusa da Sputnik V pela Anvisa. O jornalista José Ignacio de Alba, que vive no México, um dos países que aplicam a vacina russa, também enviou seu relato ao CNN Mundo sobre a reação da população e das autoridades mexicanas às polêmicas envolvendo o imunizante.
Ao longo do episódio, você também escuta outros fatos marcantes que ganharam a atenção do mundo nesta semana, como a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a vacina chinesa e o primeiro discurso do presidente norte-americano, Joe Biden, ao Congresso dos EUA.
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