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    Preocupação com reféns e população civil na Faixa de Gaza motivou convocação de reunião do Conselho de Segurança da ONU, dizem fontes

    Primeiro encontro do grupo, no domingo (8), dia seguinte ao ataque surpresa do Hamas, terminou sem declaração final

    Thais Arbexda CNN , Brasília

    A convocação pelo Brasil de uma nova reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a próxima sexta-feira (13) tem como pano de fundo a preocupação com os cerca de 150 reféns sequestrados pelo Hamas e com a população civil da Faixa de Gaza. As informações são de fontes do Itamaraty.

    A reunião do Conselho —cuja presidência é do Brasil neste mês de outubro— foi chamada após uma série de ligações, nesta quarta-feira (11), entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o chanceler Mauro Vieira e o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese.

    Apoio de Guterres

    Segundo integrantes do Itamaraty, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deu apoio considerado fundamental para a convocação desta segunda reunião do Conselho de Segurança sobre o conflito em Israel.

    O primeiro encontro do grupo, no domingo (8), dia seguinte ao ataque surpresa do Hamas, terminou sem declaração final.

    Embora não haja expectativa de que a nova reunião apresente uma solução para o conflito, integrantes do Itamaraty disseram à CNN que o objetivo, neste momento, é trabalhar para um caminho pela libertação dos reféns e da saída dos civis da Faixa de Gaza.

    • Cinco países têm assento permanente e com poder de veto no Conselho: EUA, Reino Unido, França, Rússia e China.
    • Outros dez países são membros rotativos, com mandato de dois anos: Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.

    Manifestação de Lula

    Nesta manhã, Lula se manifestou sobre o conflito em Israel pedindo atenção da comunidade internacional em relação à “violação de direitos humanos”.

    O presidente fez um apelo pela libertação de crianças israelenses sequestradas pelo grupo radical islâmico e que Israel cesse os bombardeios para que as palestinas deixem a Faixa de Gaza.

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