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    Marinho: Brasil deveria seguir exemplo da unificação da Alemanha no pós-pandemia

    Na reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro destacou que a crise, de nível global, demandaria ações do governo que priorizassem a população

    O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, defendeu que o governo federal investisse em capital humano e infraestrutura no período pós-pandemia, mesmo que isso causasse um endividamento.

    Ao se dirigir ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante a reunião ministerial de 22 de abril, o ministro usou a unificação da Alemanha como exemplo. “Senhor presidente, é bom lembrar que quando houve a unificação da Alemanha, eu acho que esse é um fato histórico irrefutável, o Estado alemão entendeu e fez um pacto de que de haveria necessidade de investir em capital humano e infraestrutura na Alemanha Oriental para diminuir desigualdades regionais”.

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    Na reunião, o ministro disse que, se colocasse “na ponta do lápis”, o auxílio às empresas e às pessoas físicas poderia chegar a R$ 600 bilhões de reais. “[São] recursos do governo federal. Fruto de endividamento do governo, que vai terminar o ano com déficits quatro, cinco, seis vezes maior do que estava precificado no início do ano. Caiu um meteoro sobre as nossas cabeças”, declarou. 

    O ministro defendeu as ações que atendessem a população e, que se fosse necessário investir este valor, era o melhor caminho a ser seguido . “Todos [nós] reconhecemos que é necessário darmos segurança à população, no caso alimentar, para evitarmos o caos, para diminuirmos a mortandade das empresas”, afirmou na época. 

    Além disso, Marinho disse que não era possível comparar o cenário atual, com a pandemia do novo coronavírus, com acontecimentos dos últimos cem anos. Neste contexto, ele pediu cautela para que as ações não fossem tomadas a partir de verdades absolutas, devido às incertezas da emergente crise mundial. “Os governos de todo o mundo estão se debruçando sobre o assunto, entendendo que muda o papel do Estado”, disse. 

    “Essa pode ser uma catástrofe, que vai nos afundar, ou pode ser uma onda pra gente surfar, uma alavanca para recuperar o país. Todos os países do mundo estão submetidos ao mesmo processo”, declarou. Para ele, o resultado das ações dependeria da capacidade do governo em tomar decisões claras para enfrentar a crise da pandemia.

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