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    A um custo de US$ 50 bilhões é possível dar fim à pandemia, diz FMI

    É possível vacinando pelo menos 40% da população de todos os países até o final de 2021 e pelo menos 60% até o primeiro semestre de 2022, diz FMI

    Montagem mostra nota de cem dólares com o ex-presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, usando máscara como medida de prevenção à COVID-19.
    Montagem mostra nota de cem dólares com o ex-presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, usando máscara como medida de prevenção à COVID-19. Foto: Viacheslav Lopatin/Shutterstock

    Por Andrea Shalal, da Reuters

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta sexta-feira (21) uma proposta de US$ 50 bilhões para acabar com a pandemia de Covid-19, vacinando pelo menos 40% da população de todos os países até o final de 2021 e pelo menos 60% até o primeiro semestre de 2022.

    Fazer isso, disseram autoridades do FMI, injetaria o equivalente a US$ 9 trilhões na economia mundial até 2025 devido a uma retomada mais rápida da atividade econômica, com os países ricos sendo potencialmente mais beneficiados.

    A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse a uma cúpula da saúde organizada pela Comissão Europeia e pelo G20 que faz sentido que as economias ricas aumentem as doações para garantir um fim mais rápido da pandemia.

    “As economias avançadas – solicitadas a contribuir mais para este esforço – provavelmente veriam o maior retorno sobre investimento público na história moderna, capturando 40% dos ganhos do PIB e cerca de US$ 1 trilhão em receitas fiscais adicionais”, disse ela.

    A proposta elaborada pela economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, e pelo economista da equipe Ruchir Agarwal amplia os esforços já em andamento pelo Acesso ao Acelerador de Ferramentas contra a Covid-19 (ACT), pelas Nações Unidas, Organização Mundial da Saúde e outros grupos.

    A implementação do plano custaria cerca de US$ 50 bilhões com US$ 35 bilhões sendo pagos por meio de doações de países ricos, doadores privados e multilaterais, e os US$ 15 bilhões restantes financiados por governos nacionais usando financiamento de juros baixos, ou sem juros, disponível dos bancos multilaterais de desenvolvimento.

    Os países do G20 já reconheceram a necessidade de cerca de US$ 22 bilhões em doações para enfrentar a crise, deixando cerca de US$ 13 bilhões em doações adicionais necessários para alcançar os US$ 50 bilhões disseram autores do FMI.

    Sem ações urgentes, muitos países emergentes e em desenvolvimento podem ter que esperar até o final de 2022 ou mais tarde para controlar a pandemia, acrescentaram.