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    iFood: entrega por drone vai estrear no Brasil em novembro, diz CFO

    A primeira cidade a receber o serviço será Campinas, no interior de São Paulo

    Manuela Tecchio, , do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Após receber o aval da Agência Nacional Aviação Civil (Anac) para testar as entregas por drone, o iFood vai disponibilizar o serviço a seus clientes a partir de novembro no Brasil. A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, vai ser a primeira a receber o serviço, de acordo com Diego Barreto, CFO da empresa, em entrevista à CNN neste sábado (15).

    De acordo com o executivo, o local foi escolhido para a realização dos primeiros testes devido a menor complexidade da operação por via aérea. No entanto, em alguns meses após a implementação da primeira rota, outras cidades do estado e do país também devem receber o serviço. 

    As primeiras operações devem acontecer com o transporte de pequena e média distância, levando pedidos de um shopping local até um complexo condomínios ou então até centros de distribuição do iFood. “Mas a gente imagina que o uso vai ser supercomum no futuro, nos lugares onde a logística é um problema”, disse o CFO.

    A expectativa é de que os drones reduzam o tempo de entrega nesses trajetos para dois a quatro minutos. Para efeitos de comparação, atualmente, o percurso de entregadores a pé ou de bicicleta chega a demorar entre dez e doze minutos, de acordo com a empresa.

    Diego Barreto, VP de Estratégia do Ifood
    Diego Barreto, CFO do iFood, falou à CNN sobre os drones da empresa (15.ago.2020)
    Foto: CNN Brasil

    Um dos dispositivos que vai permitir a segurança da entrega, além da trava na caixa térmica, que só pode ser aberta via QR code, é um pequeno paraquedas, que visa proteger o drone em caso de colisão. 

    “Ao longo do últimos 18 meses, junto com parceiros, buscamos viabilizar o transporte aéreo evitando regiões com excesso de tráfego. Agora, a gente passa a ter essa capacidade de transportar alguns quilos de comida, o que limita o transporte a um ou dois pedidos por vez”, disse Barreto.

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