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    Banco Central reduz projeção e vê crescimento de 3,6% no PIB de 2021

    A informação é do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira

    Moedas de real
    Moedas de real Foto: Arquivo/Reuters

    Anna Russi, da CNN Brasil, em Brasília

    Com leve recuo, o Banco Central revisou a projeção para o desempenho econômico deste ano. A estimativa para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) passou para 3,6%, ante 3,8% previsto anteriormente. 

    Segundo o BC, a relativa estabilidade na projeção reflete tanto a surpresa positiva do PIB no quarto trimestre de 2020, que caiu menos do que o esperado, como a manutenção da atividade
    econômica em nível elevado no início de 2021. A informação é do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (25). 

    “A projeção para o PIB é de recuo moderado ao longo do primeiro semestre, seguido de recuperação relevante nos últimos dois trimestres do ano, decorrente da redução esperada na taxa de letalidade da Covid-19 e no número de internações, com o avanço da vacinação”, explica o BC.

    Esse cenário leva em conta a nova rodada do auxílio emergencial, prevista para começar em abril, bem como o cronograma de vacinação do Ministério da Saúde, sem impacto significativo das novas variantes do vírus. 

    Apesar do leve recuo na projeção para o crescimento do PIB, a composição do mesmo mudou de maneira mais forte. A alta esperada para a indústria passou de 5,1% para 6,4%. No setor de serviços, a estimativa caiu de 3,8% para 2,8%. Além disso, a previsão para o consumo das famílias passou para 1,2%, ante 3,1% esperado anteriormente. 

    “O recrudescimento da crise sanitária deve afetar também a trajetória de normalização da prestação de serviços de saúde e educação públicas, especialmente na primeira metade do ano, motivando a redução na previsão de crescimento do consumo do governo”, explica. 

    A nova previsão do BC está mais otimista do que o mercado, que de acordo com a última edição do Boletim Focus, espera crescimento de 3,22% na economia brasileira em 2021.