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    Além da reforma tributária: governo prepara nova medida para os negócios

    Ministério da Economia quer elevar posição do Brasil no ranking Doing Business, que classifica as nações com maior facilidade para realizar negócios

    Estadão Conteúdo

    O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou nesta quinta-feira (30) que o governo deve anunciar em agosto uma nova medida provisória destinada a promover mudanças no ambiente de negócios do Brasil.

    “Vai depender de nós termos certeza do que estamos elaborando, mas já estamos concluindo o projeto com a Casa Civil”, disse o secretário, após participar de reunião online com a FecomercioSP e o Banco Mundial.

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    Segundo o secretário, a MP, quando implementada, terá potencial para levar o Brasil ao grupo dos 60 países mais bem colocados no ranking Doing Business, que classifica as nações com maior facilidade para realizar negócios. No ano passado, o Brasil ficou em 124º.

    A meta do governo Jair Bolsonaro é chegar aos 50 primeiros até o fim do mandato, em 2022. Costa não sabe se será possível chegar aos 60 primeiros já no ano que vem porque o Doing Business tem uma certa defasagem. “Para o ano que vem, a avaliação será feita com base em uma série de questionários que precisam ser enviados até maio”, disse.

    O secretário comentou ainda que o governo tem começado a desarquivar sugestões feitas pelo setor produtivo para estimular a retomada da economia após superar o pior momento da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.

    Segundo ele, as sugestões arquivadas representam 28% das cerca de 2,8 mil pleitos que foram enviados ao governo. Das que estão arquivadas, metade, ou 14% do total, faz “total sentido”, disse o secretário, dando como exemplo o Reintegra, destinado a desonerar exportações. “O pleito do Reintegra, contudo, deixa de fazer sentido porque a reforma tributária vai contemplar essa questão”, disse.

    O secretário preferiu não comentar a segunda parte da proposta do governo para a reforma tributária, afirmando que os nomes mais adequados para tratar deste tema são o ministro da Economia Paulo Guedes, e o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Também não quis comentar o futuro da MP do mercado de trabalho, por ser uma questão da área do secretário Bruno Bianco, de Previdência e Trabalho.

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