Bolsonaro volta a falar em prorrogação limitada do auxílio emergencial
No Maranhão, onde entregou títulos rurais, presidente disse que possibilidade é estudada pela equipe econômica e pelo Parlamento, mas não deu mais detalhes
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar nesta quinta-feira (11) sobre a possibilidade de o Governo Federal retomar por alguns meses o pagamento do auxílio emergencial.
“No momento, nossa equipe, juntamente com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial que, repito, o nome é emergencial”, disse Bolsonaro em Alcântara, no Maranhão, onde participou da entrega de títulos de propriedades rurais.
“Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país e ninguém quer o país quebrado. Sabemos que o povo brasileiro quer, na verdade, trabalho”, continuou.
Bolsonaro fez ainda um balanço do programa e disse que, apenas para o estado, foram destinados mais de R$ 13 bilhões em 2020.
“Entendíamos, juntamente com o Parlamento, que havia a necessidade de socorrê-los porque junto com a pandemia houve muito fechamento de postos de trabalho e vocês necessitavam de algo para ajudar na sobrevivência.”
Bolsonaro também prometeu que a Caixa Econômica Federal (CEF) inaugurará uma agência em Alcântara. “Conversando com Pedro [Guimarães, presidente da CEF] ele deu sinal verde acreditando no progresso e no sucesso de toda a região”, prometeu o presidente.
Ações para moradores do campo
O presidente afirmou que nos 2 anos e 1 mês em que está no cargo já foram feitas mais entregas de títulos de posse do que nos 20 anos de governos anteriores.
“É uma marca histórica. Parece que não havia interesse em dar os títulos. [Temos que] dar dignidade ao homem do campo, não fazer política com o homem humilde. Não existe preço de ter um suas mãos um título de propriedade.”
Ele dissse também que, no mesmo período, praticamente não foram registradas invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
“A gente combate as invasões concedendo o título de propriedade aos que tem a posse. Não adianta fazer um plano de reforma agrária e não dar o papel no final para mostrar, para que o proprietário possa trabalhar a terra e deixar para os filhos e netos”, defendeu Bolsonaro..