Governo volta falar em novo auxílio e sinaliza que pode cortar gastos
Uma das ideias é adotar “gatilhos” de corte de despesas obrigatórias para manter o teto de gastos, especialmente com a folha de pagamento do governo federal
Lideranças do governo e integrantes da equipe econômica passaram o dia de ontem em negociações com parlamentares, publicou o Estadão. A intenção das conversas é tentar encontrar uma solução para criar o novo programa social do governo que substituirá o auxílio emergencial.
No episódio de hoje:
– A notícia de que o democrata Joe Biden foi oficialmente notificado de que pode dar início ao processo de transição de governo gerou uma onda de alívio no mercado financeiro;
– Muita gente temia que Donald Trump, atual presidente e que perdeu as eleições, pudesse dificultar a transição ao questionar na justiça o resultados das urnas;
– Em Nova York, o índice Dow Jones do setor industrial, por exemplo, subiu 1,5% e fechou no patamar de 30 mil pontos pela primeira vez na história;
– Todos os demais índices em Wall Street fecharam em firme alta e a mesma coisa aconteceu na Europa;
– No Brasil, a bolsa paulista fechou em alta de 2,24% aos 109.786 pontos, alta sustentada especialmente pelas ações da Petrobras, que subiram 5,34%;
– Outro setor em destaque foi o de shoppings. A ação da Multiplan subiu 7,16% e os papéis da brMalls ganharam 7,07%;
– Caso haja uma segunda onda da Covid-19 no Brasil, a ação do governo federal vai ser “em escala muito menor”;
– A afirmação foi feita pelo secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, em audiência no Congresso. Ele disse que o espaço para a prorrogação do auxílio é “praticamente zero”;
– Instituição fiscal independente do Senado calculou que uma prorrogação, por quatro meses, do auxílio emergencial de R$ 300 reais para cerca de 25 milhões de pessoas custaria cerca de R$ 15,3 bi;
– Esse universo de beneficiários seria composto pelos brasileiros que recebem o bolsa família e também por quem perdeu o emprego por causa da pandemia;
– Por causa dessa percepção do Tesouro Nacional de que não há dinheiro para novos gastos, Brasília tem observado forte movimentação política nos últimos dias;
– Lideranças do governo e integrantes da equipe econômica passaram o dia de ontem em negociações com parlamentares;
– A intenção das conversas é tentar encontrar uma solução para criar o novo programa social do governo que substituirá o auxílio emergencial;
– Uma das ideias é adotar “gatilhos” de corte de despesas obrigatórias para manter o teto de gastos, especialmente com a folha de pagamento do governo federal;
– Também há previsão de corte em isenções e subsídios tributários;
– Voltando a falar dos EUA, Joe Biden apresentou oficialmente em uma cerimônia alguns dos nomes do primeiro escalão do novo governo que tomará posse em janeiro;
– A apresentação não trouxe nenhum dos principais nomes da área econômica, mas a CNN noticiou que Janet Yellen será anunciada como a secretária do Tesouro norte-americano;
– Em caso de aprovação, ela será a primeira mulher a ocupar a cadeira;
– O Grupo Cortel, que opera cemitérios em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amazonas, entregou documentos para lançar ações;
– A empresa tem dez cemitérios e diz nos documentos que atua em diversos outros “produtos e serviços atrelados ao luto”;
– Realiza cerca de 4.900 sepultamentos e 5.500 cremações por ano e teve, até setembro, receita líquida de R$ 75,9 milhões e lucro de R$ 21,5 milhões;
– Com a venda de ações, a empresa quer expandir as operações para cidades com mais de meio milhão de habitantes e PIB per capita acima da média do Brasil;
– Reportagem do jornal Financial Times mostra que grifes como a Abercrombie & Fitch sofrem com a queda do turismo internacional em grandes metrópoles;
– Por isso, a marca anunciou que vai fechar várias lojas em cidades como Paris, Londres, Munique, Bruxelas, Madri e Fukuoka, no Japão;
– Outra empresa que sofre com o mesmo fenômeno é a joalheria Tiffany, que viu suas vendas caírem 16% pelo menos motivo;
– AGENDA: FGV divulga sondagens sobre a atividade no setor da construção civil e sobre a confiança do consumidor;
– Às 9h30, o Banco Central divulga os dados do setor externo, relatório que mostra o fluxo de dólares de e para o brasil em outubro;
– Nos Estados Unidos, saem dados das encomendas de bens duráveis em outubro, confiança do consumidor e dados sobre pedidos de seguro desemprego até 21 de novembro;
– Também será divulgada a segunda prévia do PIB americano no terceiro trimestre.
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