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    Focus: mercado eleva estimativas para inflação e crescimento econômico

    A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 3,53%, ante 3,50%, e para o PIB passou de 3,49% para 3,50%

    Dinheiro, cartões de crédito e cheque
    Dinheiro, cartões de crédito e cheque Foto: Marcos Santos/USP Imagens (04.07.2013)

    Anna Russi, do CNN Brasil Business, em Brasília

    O mercado financeiro elevou, pela quarta semana consecutiva, as projeções para a inflação e para o crescimento econômico de 2021. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu para 3,53%, ante 3,50% e 3,32% há uma semana e um mês, respectivamente. 

    Em uma variação semanal mais leve, a previsão para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) este ano passou de 3,49% para 3,50%. Já um mês atrás, o mercado projetava crescimento de 3,40% na economia. 

     

    Os números são do Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (1). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. 

    A expectativa para a inflação está um pouco abaixo do centro da meta de 3,75% para este ano. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixa. Ou seja, o IPCA pode ficar entre 2,25% e 5,25%. Para perseguir a meta, o BC eleva ou reduz a taxa de juros básica, a Selic, atualmente na mínima histórica, a 2% ao ano. 

    Para este ano, é esperado que o Banco Central inicie o movimento de elevação do juros básicos, de forma que a Selic encerre 2021 a 3,50%. ao ano. Para o ano que vem, a estimativa é que a taxa alcance 5% ao ano. 

    Desempenho econômico 

    Se confirmada a alta prevista para o PIB de 2021, a economia brasileira vai recuperar parte da queda que deve registrar em 2020. As projeções para o ano passado variam, no geral, entre tombos de 4% e 5%. 

    A recessão de 2020 foi puxada pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social. Assim, a alta do PIB este ano também está condicionada à uma melhora no cenário da crise sanitária.

    Nos três anos imediatamente anteriores a 2020, a atividade econômica brasileira registrou crescimento fraco, dentro do patamar de 1%.